Sobre a nova interface do Twitter, Nick Bilton, colunista de tecnologia do NYTimes, escreveu uma análise interessante. O novo layout é bem mais voltado para a pessoa leiga, que não entende bulhufas de tecnologia, @s ou hashtags.
No entanto, acredito que há outra coisa importante por trás dessa mudança.
Ela ratifica uma dinâmica que foi bem comum em 2011 – as interfaces mobile e desktop ficarem cada vez mais homogêneas e integradas.
A grande mudança que existe no novo Twitter é essa.
Neste ano, ao lançar o sistema operacional Mac OS Lion, a Apple trouxe diversos elementos das interfaces dos tablets para o desktop. Mesclou ainda mais a experiência mobile com a desktop.
Da mesma forma, o Windows 8, apresentado neste ano pela Microsoft, levou para o desktop vários recursos visuais do sistema Windows Phone 7.
E, na área de mídia, também neste ano, a BBC lançou uma nova versão de sua home que mistura elementos do desktop com o mobile/touch.
A motivação para essa postura que marcou 2011 é simples. Para suportar experiências mais intuitivas e unificadas, cada vez mais, as empresas estão mesclando a visão mobile com a desktop. Como consequência, elementos de uma estão na outra.
Por isso, para alguns especialistas, daqui a algum tempo, não fará mais sentido falar em “conteúdo mobile” ou “publicidade mobile”, pois, progressivamente, para os usuários, a experiência entre os dispositivos – smartphones, tablets, desktop – será cada vez mais unificada.
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