Web 2.0 morrerá de vez no ano que vem

A Technology Review, do MIT, fez uma estimativa.

O termo “Web 2.0” morrerá de uma vez por todas em outubro de 2012.

Desde 2008, o jargão vem caindo em desuso. O termo foi muito utilizado entre 2005 e 2008.

Hoje, olhando para trás, a gente percebe que a chamada “Web 2.0” era muito mais sobre volume.

Comunicar-se e compartilhar, entrar em contato diretamente com celebridades/políticos/executivos, ter autonomia, colaborar remotamente, publicar e ler informações em primeira mão e em tempo real, organizar mobilizações online, todos esses tipos de experiências e fenômenos sempre existiram na internet. Idem para as plataformas de redes sociais (com outro nome, mas elas estavam lá).

O período de 2005/2008 marcou o momento em que essas coisas deixaram de ser de nicho e passaram a ser vivenciadas/utilizadas por uma grande quantidade de usuários.

Ou seja, foi o primeiro momento em que a internet passou a realmente a ser usada como plataforma de comunicação por um grande volume de usuários.

Hoje, por exemplo, plataformas de rede social fazem parte do cotidiano de muitas pessoas e proporcionam o mesmo tipo de experiência há 10 anos (mas que era vivenciado por poucos).

O que era “apenas de nicho” passou a fazer parte do dia a dia de um grande volume de pessoas.

Veja também: Tecnologias pré-Twitter e Facebook continuam firmes e fortes

7 respostas para “Web 2.0 morrerá de vez no ano que vem”.

  1. É interessante saber que o termo cairá em desuso. Porém, haverá uma substituição por uma plataforma 3.0? Ou algum outro termo? E o que dizem as previsões sobre o futuro da internet?

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  2. O próximo passo agora é a Web 3.0. Com IPv6 e porisso não se precisar mais de NAT e IP dinâmico (todo mundo pode ter vários IPs estáticos únicos) cada aparelho na net pode ser um host de informação e tecnologias que usam arquiteturas distribuídas como o Skype. Até o Google pode começar a armazenar os arquivos de busca em nós da rede em vez de manter os servidores necessários pra realizar as buscas.

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  3. Mauricio tocou num ponto importante: ‘não precisar’ de NAT e a fixação dos IPs, mas a triste verdade é que precisamos sim, e muitos sequer percebem isto. O fato de a tecnologia permitir rastreabilidade plena não justifica sermos lenientes com relação a isto, e este é o caminho que se está adotando. Se cria a falsa impressão de liberdade ao “presentear” o usuario com milhares de IPs, quando a real é que são todos subsequentes de uma só assinatura. Benvindos à internet das coisas, coisas suas, inegvelmente suas.

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  4. web 3.0, então esse é o termo brilhante que não significa nada, assim como o termo web 2.0 não significa tb? Afinal a web, continua sendo a web, termologias como 2.0, 3.0 4.0gtx turbo, é só para vender a idéia, mas no fim, tudo passa de internet, e suas diferentes maneiras de usa-la.

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  5. Nunca gostei dos termo 2.0 simplesmente porque ele não explica muita coisa. Acredito que seja um conceito muito mais ligado ao marketing do que uma tentativa de qualificar características de uma evolução de tecnologia, engajamento de pessoas ou novos serviços.

    O ponto negativo de toda essa história é que existem profissionais e empresas que estão esperando o conceito de “Web 3.0” aparecer para agregar em seus respectivos serviços e produtos criativos. Isso já está acontecendo com o crescimento do uso de aplicativos.

    Vejo com muita indiferença essa tentativa de rotular um ambiente que está em constante mudança. Sempre vamos acompanhar o surgimento de novos serviços, novos websites, novas tecnologias e isso não muda o que a web é: um lugar aberto para troca de informação e interação de pessoas e computadores.

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  6. .

    Rodrigo o termo web 2.0 tem sua origem na questão da mudança da web ‘vertical'(quando tinhamos acesso a conteudos mas interação entre usuarios limitada a e-mails e comentarios) para a web ‘horizontal’, que nos proporcionou, através das redes sociais a interação publica e direta user X user. Não sei qual seria o significado de ‘web 3.0’… talves a automação entre diferentes serviços, mas isto já ocorre… tampouco o IPv6 traz mudança maior senão inaugurar a ‘internet das coisas’..talvez seja essa a esperada web 3.0. Não sei, só sei que é ruim, por maravilhoso que pareça.

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  7. […] O’Reilly, ao decretar a morte do termo Web 2.0, durante o Fórum de Conteúdos Digitais, na […]

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