Livros se tornariam aplicativos e não ebooks

Livros se tornariam aplicativos (app) e não seguiriam o formato tradicional de ebooks. Essa visão sobre o “futuro dos livros” foi apresentada por John Makinson, diretor geral da Penguin Books, durante evento em Londres e que foi devidamente registrado pelo site PaidContent.

Uma demonstração de como seria um “livro-aplicativo” no iPad vem abaixo.

Áudio, vídeo, fotos em qualidade melhor e hiperlinks seriam inseridos nos livros.

Sobre a possibilidade da Apple ficar com 30% do valor das vendas, Makinson não demonstrou muita preocupação, pois acredita no potencial das pessoas pagarem pelos “livros-aplicativos” (uma coisa é diferente da outra, mas jornais europeus estão conseguindo boas vendas em seus aplicativos pagos para o iPhone).

Por essas e outras demonstrações, fica mais evidente que devemos ver o iPad não como um “tradicional computador”, com multitasking e diversas outras funções e acessórios, mas um dispositivo de tela sensível ao toque de mão, que pode aceitar vários tipos de conteúdos.

Veja também: iPad no Grammy, nas HQs e no jogo de tabuleiro

27 respostas para “Livros se tornariam aplicativos e não ebooks”.

  1. gostei tiago, mas será que a onda pega? não como estão as vendas do Ipad…

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    1. @Danilo Egle

      É difícil responder, acho que tudo depende do contexto. Não acredito que todo livro vai aceitar esse formato de aplicativo. Para guias de viagem e livros infantis parece ser muito bom.
      Uma coisa que precisa ser levada em conta é que muitas pessoas gostam de ler um livro justamente por que ele não é multimídia. É texto e pronto, simples, o que o faz funcionar até como uma “pausa” em meio a tanto conteúdo.

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  2. A questão crucial é a dificuldade de se criar padrões que possibilitem o uso dos aplicativos no maior número de dispositivos: Um aplicativo criado para o Ipad não funcionará em outros dispositivos. É um problema similar ao das páginas HTML que ainda sofrem com os diversos padrões de inclusão de vídeo. Se os aplicativos sofrerem algum tipo de padronização que garanta a portabilidade então, talvez, a onda pegue.

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    1. @Marco Mazzei

      Bem lembrado, existe também essa questão de padronização, apesar de que uma das propostas dos aplicativos era, a longo prazo, minimizar o fato de que cada celular abre de um jeito uma página.
      A falta de um padrão.

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  3. Este formato seria ótimo para proporcionar mudanças nos processos educacionais – um novo mecanismo de informar e gerar conhecimento.

    Acho difícil substituir por completo o formato tradicional justamente pelo fato que você mencionou acima: a simplicidade.

    Cada qual com o seu qual.

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    1. @Cris Caldeira

      Com certeza, os formatos coexistirão.

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  4. Gosto do conceito de livro-aplicativo. Principalmente na produção de conteúdo para livros educacionais. Os livros por si só trazem a ideia de desenvolver a imaginação e a consciência crítica. Imagine o que podemos fazer tendo a interação e o touchscreen como tecnologias viabilizadoras?

    Estava assistindo o vídeo e lembrando de programas educacionais como o Rá-Tim-Bum. Crianças em fase de alfabetização poderiam enxegar os livros de um forma diferente.

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  6. Avatar de Paulo S. Caires
    Paulo S. Caires

    o livro em papel continuará presente por aí por muitas décadas. há muito se fala na substituição mas ela nuna rola. sempre haverá quem refira ler num meio físico.

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  7. Criar novos mercados com novos produtos é o jogo da Apple, ela não está preocupada se os outros vão segui-la ou se vai se tornar um padrão. Ela quer é vender! As crescentes vendas vão criar ampliar o mercado e forçar os competidores a fazer o mesmo. A Asus lançou o seu netbook e todos correram para lançar um também, assim como o Kindle, iphone, ipod…

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  8. num mundo utopico que a humanidade gera informacao pra humanidade, pra informar somente, ja temos quase todas as ferramentas pra fazer isso a MUUUITO tempo. (html, html5 vindo, video, mp3, javascript, canvas, png, http, browser, servers, tcpip)

    Esse video dai, é so hype da industria olhando o que ja temos e so agora pensando em agir, pq arrumaram uma maneira de fazer fechado, preso, rentavel sobre ipad… e nao aberto, humanitario agnostico, rentavel (é possivel tudo isso junto).

    meu detector de “hypices” apitou com esse video! 🙂 hehehe

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  9. Avatar de Aldo Alexandre Marigonda
    Aldo Alexandre Marigonda

    Se livros e revistas estão com essa cara, imagina as apostilas e livros didáticos, vai ser tudo mais divertido e interativo dentro da sala de aula. Imagina poder entregar uma atividade ou ter a correção de um trabalho sem que aquela tonelada de papel que pode ser amassado ou até perdido. Fora toda a interação que poderemos ter nos exercícios e testes.

    Outra área que acho que também será revolucionada é a de turismo, principalmente os guias turísticos. Sabe aqueles diskman que os museus alugam nas entradas dos museus, aí você toca a faixa x de frente a obra y, imagina-se com uma iPad, ou similar, você baixa o aplicativo pela rede wi-fi e pronto, seu guia nas mão. Imagina então aquela igrejinha lá no topo do morro mais alto de uma cidadezinha qualquer em Minas, seu iPad vai ser seu guia, vai te explicar através de som e imagem interativa. Isso sem falar a possibilidade de localização geográfica e os efeitos de realidade aumentada possíveis com a câmera.

    Viajei muito? Mas acho que é assim que começa né!
    Parabéns pelo artigo.

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  10. Avatar de Gloriete Treviso
    Gloriete Treviso

    Estou divulgando o Primeiro Congresso Internacional do Livro Digital que vai acontecer aqui em São Paulo entre os dia 29 e 31 de março. Representantes estrangeiros, escolhidos pelos organizadores da Feira de Frankfurte e da Câmara Brasileira do Livro ´- CBL organizadores do evento – vão falar sobre vários temas de interesse da cadeira produtiva do livro. Gostaria de mandar material para você. Como devo proceder. Um abraço
    Gloriete

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    1. @Gloriete Treviso

      Envie para tiago (@) tiagodoria.com.br, por favor.

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  11. iPad um “tradicional computador”?? com multitasking?? Onde está multitasking do iPad?

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    1. @Mateus

      Eu não falo que o iPad tem multitasking.
      O que existe é uma visão de que o iPad deve ser um “tradicional computador”.
      Aliás, muitas das críticas ao iPad vem dessa visão, de que ele deve ser um “computador”, com multitasking, não sei quantos acessórios etc. Por isso que faz mais sentido vê-lo como um dispositivo de tela sensível ao toque de mão.

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  12. Avatar de Aldo Alexandre Marigonda
    Aldo Alexandre Marigonda

    @Matheus,

    Concordo contigo, o iPad parece muito mais com um iPhone do que com um MacBook, mas acho que isso é (ou será) uma limitação temporária.
    Como será que o Kindle reagirá frente ao iPad? E a Sony que está trabalhando em um concorrente do iPad (http://mashable.com/2010/03/04/sony-psp-phone-ipad-competitor/).
    No fim, acho que o que menos importa nesse caso é o suporte, ou o hardware. A viagem está na possibilidade de interação que revista, jornais e livros terão, e até possam ser mais interessantes para os jovens (http://criancasemidia.blogspot.com/2010/03/adolescentes-estao-determinando-o.html)

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  13. O futuro do livro é o CD-ROM.
    Ahã.

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  14. para mim, que tenho uma filha com paralisia cerebral (deficiência motora), o Ipad é uma ideia sensacional. porque tenho esperança de que ela possa interagir com ele (ergonomia). tô louca para que ele seja comercializado por aqui.

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