O NYTimes publicou uma matéria bem valiosa sobre o quanto a TV e a internet se complementam, principalmente quando acontecem grandes eventos, como finais de campeonatos de futebol ou debates políticos. Uma ajuda a alavancar a audiência da outra.
Durante a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver, por exemplo, uma em cada sete pessoas que assistia ao evento, ao mesmo tempo, navegava na internet. O Twitter, no caso, era utilizado como ambiente para discutir e opinar sobre o que estava sendo exibido na TV.
De certa forma, a TV Cultura proporcionou isso, quando, de forma pioneira, integrou o Twitter ao programa Roda Viva, lá em meados de 2008.
Além disso, a matéria cita algo que Bill Tancer analisa muito bem em seu livro Click. Sobre o quanto a TV pauta o que discutimos e buscamos na web.
Personagens ou programas que acabaram de ser exibidos na TV logo se tornam os assuntos mais populares em redes sociais e sites de microblogging. Ou seja, como tecnologia pode até estar ultrapassada (para alguns), mas como conteúdo a TV ainda é a grande referência.
Um exemplo dessa união entre TV e web foi dado pela emissora de TV NBC, que lançou o Tweet Tracker. Funciona como um “termômetro do Twitter”, mostra o que é mais discutido no serviço de microblogging a respeito dos Jogos de Vancouver, transmitidos ao vivo pela emissora.
Assuntos mais comentados tem letras e fotos maiores.
Sem dúvidas é uma forma “bem mais sexy” de mostrar o que está sendo discutido no Twitter do que a tradicional lista de trending topics ou apenas uma nuvem de tags, por exemplo.
A interface foi feita pela Stamen Design, mesma empresa que criou um agregador de mensagens do Twitter no último MTV Video Music Awards.
Veja também: Twitter vs caixas de comentários

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