Nesta sexta-feira, aconteceu no Projac, na Rede Globo, uma palestra com Jeff Gomez, um dos pesquisadores pioneiros de transmídia.
Transmídia é um modelo de narrativa em que várias plataformas são utilizadas ao mesmo tempo para contar uma história.
No entanto, as plataformas são utilizadas de “forma inteligente“, sincronizadas, sem cair na redundância de conteúdo e com alto índice de participação das pessoas.
Avatar, Lost e Harry Porter são alguns dos produtos feitos em cima desse conceito.
Participei da palestra de forma online e uma das dúvidas que sempre tive (e que acredito seja de outros profissionais que leem este blog) era se o modelo de narrativa transmídia poderia ser aplicado ao campo do jornalismo. Jeff respondeu à minha pergunta e disse que sim, é possível.
“Sim, recentemente fui consultado pela Turner e muito do que disse foi especialmente para a CNN, com o tema jornalismo. A essência é a habilidade de converter histórias, de um jeito que fará você esperar o comercial para ver o que acontece e até tomar ações.
Mas acho que a principal coisa que pode ajudar é permitir um diálogo mais estreito entre o espectador e o jornalista, e a empresa de comunicação. Quando há diálogo, é mais fácil fazer mudanças”.
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