Acho que já é a 3ª vez que o Wall Street Journal quer “reinventar a roda”.
No ano passado, o jornal lançou uma rede social própria. Além de não representar facilidade – os leitores teriam que fazer mais um perfil, decorar mais um login e senha, em mais uma rede social – , falei que não faria sentido, seria como querer “reinventar a roda” no momento em que seus leitores já estavam em redes sociais – Facebook, Linkedin, aSmallWorld – comentando e interagindo com o conteúdo do jornal.
O Journal não tem necessidade de criar “discussões e comunidade”, mas agregar “discussões e comunidade”. O caminho mais natural seria trazer para o site do jornal essas discussões em torno de seu conteúdo que já acontecem na rede, mas estão longe de seu chapéu.
Não deu outra. Foi um fracasso. Hoje, a WSJ Community é quase uma “cidade fantasma”. Agora, outra vez, tentarão ter uma nova rede social própria. Desta vez a tecnologia será terceirizada, não será própria, desenvolvida pela Slingshot Labs, segundo adianta o Techcrunch.
A intenção seria pegar participação de mercado da rede social Linkedin. Em tempos de Facebook Connect (para mim, um dos melhores recursos lançados ultimamente), usado pelo Washington Post, CBS, Billboard, e que integra a rede social Facebook a outros sites, é um caminho contrário.
Uma vez mais, fica a pergunta: “Por que não agregar/integrar-se a redes sociais existentes em vez de reinventar a roda?”
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