
O assunto está rendendo e é bem emblemático para quem é acostumado a consumir notícias por meio da web. Além da apresentação do diretor geral da Google, o principal assunto dessa semana nos sites de mídia é o ataque aos buscadores e agregadores de notícias.
Depois do ataque, vem a defesa. Erick Schonfeld, um dos colaboradores do blog Techcrunch, sai do lado dos buscadores e compara a agência Associated Press, pivô de toda a polêmica, à indústria fonográfica, à RIAA, associação que defende os interesses das gravadoras e que vem processando diversas pessoas que baixam músicas na internet.
Comparação que também foi feita por Vinicius Zimmer, nos comentários deste blog.
Para afinar mais ainda o discurso dos que defendem os agregadores e buscadores de notícias, saiu uma pesquisa da Hitwise que indica que buscadores, blogs e portais que atuam como agregadores de notícias são responsáveis por quase 40% do tráfego por meio de links dos principais sites de notícias nos EUA.
Os agregadores são, portanto, importantes redirecionadores de tráfego, segundo a Hitwise.
E o que chamou mais a atenção. Quase empatada com os sistemas de busca, outra principal fonte de tráfego vem dos próprios sites de notícias, quando um linka para o outro. Algo que o NYTimes, Washington Post e Wall Street Journal vêm fazendo há algum tempo.
Alguns mais, outros menos. Todos os 3 sites fazem links para o conteúdo do outro, acabam compartilhando tráfego (vide a seção de tecnologia do NYTimes e o Political Browser do Post).
É um exemplo de como o tabu da concorrência não funciona muito bem, vem “baleiando”, no ambiente de internet, principalmente quando o critério jornalístico e não o corporativo fala mais alto.
Crédito da foto: Mike Bailey
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