Do papel a marcas

“Ao contrário dos pessimistas, eu acredito que os jornais vão alcançar novos horizontes.

No século XXI, as pessoas estão mais do que nunca famintas por informação. E elas têm mais fontes de informação do que nunca.

(…) Em toda a minha vida profissional, eu acreditei que existe um valor social e comercial em entregar informações precisas de forma barata e na hora certa. Neste século, a forma de entregar pode mudar, mas a potencial audiência para o nosso conteúdo se multiplicará”.

O magnata da mídia Rupert Murdoch em um longo e já histórico pronunciamento na rádio australiana.

Em resumo, a idéia é a de que o foco está mudando de “jornais impressos” para “marcas jornalísticas”, que estarão presentes em diversos dispositivos e ambientes.

O impresso, a TV, o rádio, um site, serão vistos apenas como suportes entre tantos outros para entregar informação e não um fim em si mesmos.

O que vai ao encontro de uma frase famosa de Javier Moreno, editor do ElPaís.

“Um jornal não é o papel; são seus jornalistas, seus fotógrafos, seus editorialistas e seus valores. Em resumo, a sua maneira de ver as coisas, compartilhada com os seus leitores”.

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3 respostas para “Do papel a marcas”.

  1. Eu concordo e posso estar louca, mas jornalismo pode ser um rótulo ultrapassado. Afinal, tudo é produção de informação e é a partir daí que deve-se mudar a formação do aspirante a jornalista.

    E outra coisa, sempre fui mais de ler revista (semanal, mensal) do que diariamente o jornal, então, esse hábito é difícil de ser ‘ativado’ após acessar os mesmos sites de informação todos os dias.

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  2. […] que já estavam diponíveis na própria internet. O tema já é até velho e foi discutido em blog do Tiago Dória no próprio iG no dia 17 de novembro e até teve uma frase de Murdoch publicada no espaço abre o […]

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