As maiores trapalhadas da indústria musical

Cacildis! O Napster!

Conhecida por publicar diversos rankings disso e daquilo, a revista de música Blender fez uma interessante lista dos maiores erros de todos os tempos da indústria musical.

Em 1º lugar está o fato da indústria não ter percebido, em 2001, o potencial do Napster e lucrado em cima do fato de vários usuários compartilharem arquivos na rede.

Na época, o serviço de troca de arquivos foi fechado pelas gravadoras. No entanto, seus usuários não desapareceram. Pelo contrário, migraram para outros serviços.

A partir disso, começou uma queda acentuada da “velha indústria musical”, que estamos assistindo de camarote e deu lugar a uma nova indústria, descentralizada e formada por sites de ‘publicação’ de música [MySpace], de streaming gratuito de apresentações [Liveroom.TV], de troca de arquivos e música on demand [Last.fm], além de agências de shows [LiveNation].

Post relacionado:
Epitáfio da indústria musical, na The Economist

Tiago Doria

12/03/2008

midia, musica

gravadoras, musica, napster, p2p, trapalhadas

10 respostas para “As maiores trapalhadas da indústria musical”.

Daniel Santiago

março 12, 2008 at 7:17 pm

E parece que esse erro ainda persiste… É muita interferência entre o artista e sua obra. Sou a favor dos downloads remunerados, todo mundo sai ganhando…e grana mesmo, daqui pra frente, só com shows.

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Tiago Doria

março 12, 2008 at 8:45 pm

Acho que o caminho é esse, Daniel! Show é o que vai dar dinheiro, aliás quase sempre foi assim para a maioria dos artistas.

Não é à toa que o Live Nation, que é focado em shows, vem crescendo.

Abs

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E.H.S. Kyniar

março 13, 2008 at 12:01 am

A questão na verdade é que a figura da gravadora acaba se tornando ao longo do tempo, um fantasma opressor… Nada como o tempo para mostrar que o dinheiro é mais importante que qualquer coisa, não importa o que disseram antes!
O preço do CD chega ao consumidor num exorbitante R$ 20,00 depois de se pagar de R$ 2,00 na média pela mesma unidade… Com a China fornecendo o mesmo CDs a R$ 2,50, fica difícil dizer pra o Brasileiro que nunca aprendeu sobre propriedade intelectual; direitos autorais, conexos ou artísticos; “Meu amigo não compre CD pirata! É barato, tem preço justo, mas financia narcotráfico e terrorismo!” ou então: “Hey, tira esse Lime Ware do seu computador! Vc não sabe que é errado baixar músicas sem pagar direitos autorais?”
Engraçado… posso ter razão, mas acho que ninguém aprendeu a concordar comigo…
Show? Eu vou cantar na praça e quem sabe lá o que é ECAD? Aliás, onde está o ECAD? Terá alguém em cada show desta cidade, ou vou ter que me contentar com partipações nos ingressos? Tocam minha música nas rádios, mas qual delas arrecadam direitos conexos? Eu produzo um CD independente; O que eu faço? Abro mão dos meus direitos por um advance hipotético? Ou arranco as cuecas do artista iniciante que nem divulgar-se consegue, quanto mais vender seu CD sem ISRC ou código de barras!
Conhecemos as normas, mas não existe regulamentações eficientes nem fiscalização insistente…
A classe artistica até tenta se unir pra inglês ver; tudo sempre é unilateral. No tempo da Globalização e do Boom do entreternimento, no Brasil, músico continua sendo vagabundo até que fique famoso. Aí então será artista e excêntrico, mas atingir os 9 dígitos de uma Janet Jackson que nem faz sucesso pela américa latina… Por aqui ainda é utopia. E olha que não sou pessimista!

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Johnny

março 13, 2008 at 12:42 am

O governo caminha para o lado errado ao tentar coibir a pirataria ao invés de reduzir significativamente o imposto cobrado em cds e dvds.
Não faço apologia à pirataria, pelo contrário, mas sou totalmente contrário à cobrança de impostos exacerbados em cima de produtos voltados ao entretenimento.

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Mar.

março 13, 2008 at 1:51 am

Dependemos de clipes de musicas importadas alem das nacionais.
O Governo quer proibir nossa liberdade de escolha:

Vote contra, proteste, mobilize-se:

http://www.liberdadenatv.com.br/

ou ligue para: 0800-619619

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pedro

março 13, 2008 at 2:18 am

falando em ecad… estou fazendo uma série de documentários sobre propriedade intelectual, novos paradigmas do cenário musical etc. no último, há entrevista com uma representante do ecad, que defende a tese de que “a música é uma propriedade como outra qualquer”. tbm entrevistei lawrence lessig, sérgio amadeu, várias bandas… dêem uma olhada se interessar: pirex.com.br/recbeat-e-a-propriedade (segundo doc) e aqui: pirex.com.br/recbeat-e-o-hipertexto (primeiro).
abs
pedro

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Samuel Liques

março 13, 2008 at 12:07 pm

boa metafora com os trapalhões hahaha

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Nadja

março 13, 2008 at 2:32 pm

Engraçado, mas sempre misturam a pirataria com o livre download na web. Sinceramente, eu não vejo diferença entre um pobre que compra cd pirata e uma pessoa de classe média, que baixa da internet. Ambos não pagam os direitos, mas o segundo time ainda é mais defendido.

E outra coisa, eu lembro muito bem da ascensão do Napster. Grandes artistas ficaram indignados, como Metallica e Madonna. Sete anos, hã? O tempo passa rápido.

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Roberto Lopes Ferigato

março 14, 2008 at 11:59 am

Temos que defender o que é nosso.
A CPI do Ecad de 1995 pra quem lembra foi muito clara e objetiva, acatando as várias denúncias formalizadas por depoentes e por diversos artistas, propondo ao Ministério Público o indiciamento das pessoas físicas e jurídicas por formação de cartel e abuso do poder econômico e por montarem esquema de arrecadação e distribuição de direitos autorais conexos voltado apenas para beneficiar os artistas estrangeiros, subeditores e editores,(até agora ninguém foi punido) e estas pessoas físicas e jurídicas continuam no monopólio . O problema dos Brasileiros é o esquecimento a impunidade.

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Francisco costa

março 19, 2008 at 3:00 pm

Meus amigos, o ecad é um monópolio da musica, existe 10 assosciações, que se acham os verdadeiros donos da musica,e o tal ecad trabalha para as mesmas, eles tomam as decisões o que devem fazer, com os musicos e compositores, pagam do jeito que eles querem, cancelam gravações efetuadas pelo o proprio ecad, e não dão explicação do porque, acho que a cobrança está certa, mais não da maneira que eles estabelecem, eu tenho uma quantia razoavel para receber do ecad, só que eles informaram, que a gravação, simplesmente foi cancelada, como uma empresa que se diz tão honrada, que procura os interesses dos compositores, dexam de pagar o proprio serviço, que els efetuaram, gostaria de me expor muito mais, ficará para a proxima oportunidade.

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