Novo iPad e o papel dos dispositivos generalistas

Desde o lançamento do iPhone em 2007, a Apple vem colocando os pés no mercado de games. Hoje, iPad e iPhone são consideradas as plataformas de games que mais crescem no mundo. E os games, o tipo de aplicativo mais baixado na App Store.

Nesta quarta-feira, no lançamento da nova versão do iPad, essa posição ficou ainda mais consolidada. O novo iPad tem um foco nítido nos consumidores e desenvolvedores de games. Novos recursos, como tela retina e processadores mais potentes, confirmam essa visão.

Foi destacado que o novo iPad terá uma capacidade de resolução maior que o PS3 e o Xbox 360. Com o suporte a imagens em 1080p full HD, há ainda a possibilidade que desenvolvedores comecem a produzir jogos para o iPad, tendo em vista o uso da Apple TV como primeira tela.

Esse cenário ratifica algo bem comum na história da tecnologia – o quanto dispositivos generalistas são poderosos. São produtos que atendem diversas demandas e reúnem vários recursos em um único dispositivo – player de música, relógio, telefone, câmera fotográfica, leitura de livros, jogos, despertador. Como consequência, os produtos generalistas acabam invadindo e afetando diversos mercados ao mesmo tempo (não somente os de telefonia e fotografia, mas também o de games).

Smartphones e tablets são uma ótima tipificação dessa categoria. Ou seja, são tecnologias que, em um certo estágio de seu desenvolvimento, ultrapassam os limites de seu mercado inicial de aplicação.

Em tempo – durante o evento de lançamento, ficou evidente uma diferença na forma de apresentar os produtos entre Tim Cook, atual CEO da Apple, e Steve Jobs.

Engenheiro, Cook posiciona os produtos realçando as suas capacidades técnicas. E Jobs, mais ligado aos conceitos de marketing, destacava mais os atributos intangíveis dos produtos.

Veja também: “iPadização” do computador pessoal

5 respostas para “Novo iPad e o papel dos dispositivos generalistas”.

  1. Tiago, não sei o que vc pensa a respeito desses dispositivos, mas na minha opinião esses tablets tenderão a incorporar os smartfones, os videogames e os próprios PC (no caso os notebooks). Imagine carregar a mala de documentos e equipamentos que um executivo carrega hoje em dia e substituir tudo por um tablet fininho (algo na faixa dos 4~5mm e com uma tela de 10″. Um fone de ouvido bluetooth com interface telefônica… Creio que este futuro está no horizonte para os próximos 2 anos no máximo. Para mim não faz sentido carregar dois telefones, um notebook e ainda ter em sua mesa um laptop e um aparelho dedicado para musica e outro para jogos. O tablet PC substitui naturalmente esses aparelhos todos.

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  2. A maneira Steve jobs de apresentar os produtos Apple teve uma importância significativa no sucesso da Apple. Se Cook não mudar sua maneira de apresentar os produtos, talvez seria melhor outra pessoa apresentar.

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  3. Bom dia Tiago,

    De que adianta tanta tecnologia,se um simples adobe flash player ele não abre. Eu estou vendendo meu ipad 2 por esse motivo,pois não consigo acessar a pagina da faculdade que utiliza o flash.

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  4. Nao adianta nada se nao funciona. Pa, o lance e entrarem com um sistema operacional de razoavel amplitude em todos os formatos, tipo Linux Kurumin, ja que Windows nao vira em tablet mesmo…

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  5. Não entendo porquê esse modismo com o ipad. O que a apple faz é uma sacanagem com o consumidor, lançando produtos com upgrades em conta gota, só para no ano seguinte lançar outro mais “revolucionário”. E os otários vão correndo fazer fila para comprar algo muito mais caro que similares com android. Há tablets com sistema android que nada perdem e em muitos pontos ganham do ipad. Não entendo esse puxasaquismo em relação à apple…

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