Apple e a consumerização da educação

Em meio à discussão sobre a SOPA, uma notícia expressiva passou meio despercebida na semana passada – a entrada mais efetiva da Apple na área educacional.

Educação sempre esteve em seu DNA, mas, desta vez, a empresa cofundada por Steve Jobs avançou alguns degraus ao lançar ferramentas para a venda e a criação de livros didáticos/aplicativos para o iPad.

Livros didáticos que, diga-se de passagem, são mais interativos e multimídia que os atuais de papel.

A curto prazo, o lançamento faz parte da estratégia da Apple na área educacional, que foi reformulada há 6 anos, fazendo dobrar a participação da empresa no setor. O foco deixou de ser somente o usuário final para serem os professores, diretores de escolas e políticos.

Também numa perspectiva menor, o lançamento faz parte da tática da Apple de adicionar mais valor ao iPad, justificando desse modo o seu preço frente a concorrentes como o Kindle Fire.

Contudo, numa perspectiva maior, o lançamento da Apple é reflexo de um processo de consumerização da área de educação. A tendência é que, cada vez mais, você use na escola ou faculdade os mesmos dispositivos que normalmente utiliza em casa, na vida pessoal.

Ou seja, na escola, os alunos têm a expectativa de utilizar os mesmos aplicativos e dispositivos que eles estão acostumados a usar em casa.

A consumerização é geralmente associada à área corporativa, porém, segundo relatório da Trend Micro, nos EUA e Japão, o setor de educação lidera o processo (80%), seguido do de saúde (69%).

Existem diversos entraves, mas, potencialmente, a entrada mais efetiva da Apple acelerará ainda mais o inevitável processo de consumerização na educação.

Veja também: Consumerizacao nos sites de noticias

3 respostas para “Apple e a consumerização da educação”.

  1. olá, não entendi bem esse artigo. De que forma isso acontecerá na pratica? qual a implicação real para diretores e professores de escolas publicas?
    abraços

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  2. Falando sério.
    Só se espanta com essa noticia pessoas que ainda não perceberam o potencial que essas pranchetinhas tem. Com certeza num futuro não muito longe, elas substituirão os cadernos de anotações e as famigeradas apostilas e, talvbez, parcialmente, os livros didáticos em sala de aula.
    É o paraiso!
    O fim das mochilas cheias de papel e livros.

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  3. […] da Apple acelerará ainda mais o inevitável processo de consumerização na educação. Com Tiago Dória /* AKPC_IDS += […]

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