Paul Adams é, atualmente, um dos principais profissionais do segmento de plataformas de redes sociais. É também protagonista de uma das histórias mais mal contadas sobre demissões e admissões em empresas de tecnologia.
Durante quatro anos, Adams foi pesquisador de UX da Google. Acabou se transformando no principal teórico por trás do Google+. Em colaboração com a empresa de busca, o pesquisador chegou a escrever um livro sobre o tema – “Social Circles“, o qual não foi publicado.
Adams pediu demissão da Google em dezembro de 2010. Foi para o Facebook, onde virou gerente de produtos.
Sem Adams, o Google+ foi lançado em junho de 2011. E, segundo o americano, a Google vetou a publicação de “Social Circles“, que chegou a entrar no catálogo da Amazon.
Depois do episódio, Adams chegou a lavar roupa suja em público. Apesar de ter sido o principal pesquisador responsável pelo Google+, alegou que o seu trabalho “não tinha espaço na Google”. A empresa de busca, por sua vez, nunca deu a sua versão dos fatos.
O funcionário do Facebook começou a produzir Grouped, livro com conteúdo e análises semelhantes às do livro não lançado. Está previsto para chegar às livrarias em 26 de novembro.
É quase que uma versão adaptada de “Social Circles“.
Contudo, com as adaptações feitas, o livro perdeu um pouco de vigor. Pela capa e sinopses que Adams postou no próprio Google+, parece ser mais um livro que analisa as plataformas de redes sociais do ponto de vista do marketing.
Mas como quem vê capa nem sempre vê conteúdo, para entender um pouco o que vem pela frente, vale a pena dar uma olhada na apresentação de Adams na última UX Week.
O americano bate naquela tecla. Cada vez mais, a internet é feita em torno de pessoas. E para compreendê-la, você deve entender muito mais de pessoas do que simplesmente de tecnologia ou de negócios.
Veja também: O futuro do Google+ está nas “redes privadas”?
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