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Livro com trilha sonora. Faz sentido?

Há a ideia de que a partir do momento em que livros se tornassem softwares (aka aplicativos), inevitavelmente acabariam se remixando com outros tipos de mídia.

Uma startup que ganhou as páginas do NYTimes nesta semana tenta realizar um pouco disso.

A Booktrack pretende oferecer uma tecnologia que permita adicionar trilhas sonoras a livros-aplicativos para tablets. Semelhante a um filme com trilha sonora.

Conheço pessoas que gostam de ler um livro com uma música de fundo. No entanto, a ideia da Booktrack é que cada livro eletrônico venha com uma trilha sonora pré-selecionada. É possível sincronizar a leitura com o som. Se você leu sobre uma porta, você escuta o som dela se abrindo.

Na App Store, há uma versão de The Adventures of Sherlock Holmes desenvolvida pela Booktrack.

A tecnologia pode ser interessante especificamente para livros infantis.

Confesso que não me atraiu. Acredito que a graça de ler um livro é justamente o silêncio, o fato de ser uma atividade concentrada e solitária.

Veja também: Ilustrador da Pixar cria “livro-aplicativo”

Tiago Doria

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19 respostas para “Livro com trilha sonora. Faz sentido?”.

  1. Avatar de Tatiana
    Tatiana

    Concordo contigo. Além do fato de ser uma atividade concentrada e solitária, acredito que a leitura deva ter o leitor como principal e único criador do cenário imaginário. E se o som da minha porta é diferente da concepção de som da sua porta?

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  2. Avatar de Rodrigo Leme
    Rodrigo Leme

    Daqui a pouco vão criar aplicativos que acrescentam imagens em movimento aos livros, e vão chamar de “filme”, rs.

    Acho que toda melhoria da experiência de leitura é interessante, mas desde que não desvie da leitura em si. O áudio é uma dessas coisas que desvia. Nesse sentido, o bookmark social do Kindle é muito mais inovador que esse app de audio.

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  3. Avatar de Loli
    Loli

    Ah, eu gostei… quem precisa de silêncio pra ler é só não usar, eu leio com qualquer barulho ao meu redor. Uma trilha sonora ia ser interessante.

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  4. Avatar de Rafael
    Rafael

    Eu curto.. Se a música for bem escolhida e conseguir fazer com que você nem perceba ela, mas que ao mesmo tempo de um ritmo a leitura, por exemplo, um livro de aventura com uma trilha que passe essa sensação, acho bem valido.

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  5. Avatar de bruno
    bruno

    tem q treinar a criança a ler o livro… sou contra e-books em mp3.

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  6. Avatar de luiz antunes
    luiz antunes

    a mais ou menos um blogueiro de nome Luiz Biajoni, lancou um livro Verginia Berlim, que na compra do livro vc recebia um cd com musicas, suaves para acompanhar a leitura.

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  7. Avatar de pedro
    pedro

    É óbvio que é uma idéia maravilhosa. Fundo musical numa estória que estamos lendo, é algo que marca mais profundamente. A gente se sente mais envolvido com o enredo. No meu caso, certas melodias ou ritmos me levam automaticamente a situações que vivenciei. O autor dessa idéia vai ganhar muito dinheiro!

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  8. Avatar de Calado
    Calado

    É muito legal. É o futuro chegando. Quem não quiser ouvir é só desligar. Quem não quiser este compra o outro modelo. Mas, são novas formas para tornar a leitura muito mais atraente e agradável.

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  9. Avatar de beth nascimento
    beth nascimento

    Acho interessante, mas ainda sou uma leitora que prefere uma leitura silenciosa,
    onde o imaginário trabalha melhor…

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  10. Avatar de Zelenski
    Zelenski

    Pois é, também não me atraiu. A leitura é pra exercitar a criativade, a imaginação. Só as palavras e você. Se você acrescenta música, imagens, já condiciona seu pensamento. Livro é pra libertar.

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  11. Avatar de Mauricio
    Mauricio

    Ja faz um tempo que me perguntava quando isso ia acontecer.
    Eu escrevo e marco como notas o som ambiente que deveria acompanhar as cenas como trilha sonora do que estou imaginando.
    Acredito que iteratividade som imagem e escrita nos tablets ainda esta engatinhando, o campo é virtualmente ilimitado.

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  12. Avatar de francisco carlos marrocos
    francisco carlos marrocos

    Tiago Dória, eu só consigo ler em silêncio, imagine você uma pessoa que fez filosofia onde a leitura estrutural, fio condutor e lógica são exigidos para que se possa interpretar um texto a fim de apreender o mínimo daquilo que o autor nos expõe sob o “barulho sonoro”, duvido de quem o faça satisfatoriamente. Assim é uma novidade inútil para o intelectual, todavia, não se pode impedir o surgimento de novidades na web coisa que atrai os mais jovens. Mas ATENÇÃO NO EXAME DA FUVEST NEM SE PODE CONVERSAR COM O VIZINHO da carteira.

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  13. Avatar de Marcos
    Marcos

    Leitura é sempre interpretação!

    Quando ouço alguém ler prosa ou poesia, estou na verdade ouvindo a interpretação daquele da obra, não é necessariamente ruim, contudo, às vezes atrapalha a interpretação que eu mesmo deveria realizar!

    Eu já presenciei poetas, como por exemplo, Eucanaã Ferraz, lendo sua produção, é uma experiência artística única, Gógol era conhecido pelas leituras “dramáticas” de seus textos, mas como afirmei, é uma experiência singular e diferente daquela da “leitura solitária”, conquista das sociedades do Novo Regime!

    Nunca teria ou me acostumaria aos audiobooks, pois sentiria-me cerceado pela leitura do outro, o que sempre implica um tom, uma sonoridade, uma perspectiva distinta da minha e frequentemente artificial!

    Um filme é um filme, alguns conheço por causa da trilha, porém, é outra mídia, outro universo.

    Acredito que seria inviável e lastimável “sonorizar” escritores como Dostoiévski, Tolstói, Kafka, Machado, Guimarães, etc, porque imporia sobre os leitores um canal de leitura distinto daquele pelo qual eles devem ser conhecidos, ou seja, o próprio TEXTO.

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  14. Avatar de Paulo Ilmar Kasmirski
    Paulo Ilmar Kasmirski

    Faz sentido como um piano faz a diferença

    Isso encurtaria distancia como essa música sonho não acabou você concordaria

    Que isso serviria para todos ouvir mais musica pelo mundo

    Uma escola de piano dentro do Metro da Praça da Sé em São Paulo

    Desci na estação do Metro Praça da Sé, para fotografar um quiosque ao passar pelo piano tinha um pianista tocando

    Passando a catraca, fica o quiosque onde nesse quiosque nada sobrevive por não gerar lucro, como aluguel tem um valor salgado, pensei melhor ali nesse quiosque ideal colocar uma escola de piano com quatro pianos um aluno por piano

    Patrocinada pelo metro que e bancado com recurso de todos brasileiros, sendo que ira aparecer muitos patrocinadores privados para bancar esse projeto que já podia estar funcionamento

    Porque já foi enviado esse projeto idealizado pela necessidade de resultado, como já tem um piano antes das catracas os alunos aprendem na escola praticam no piano livre para tocar desde a abertura do metro ate o fechamento assim horário da escola de piano seria o mesmo

    E quanto o metro funcionar sem parar a escola e o piano estará à disposição 24 horas sem parar, isso agradara o publico isso ira aumentar a produção de pianos gerando empregos gerando lucro impostos etc.

    Com isso lançaria se um dia de tocar Piano nas Praças

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  15. Avatar de Mah Garcia
    Mah Garcia

    As Trilhas Sonoras em livros são sempre um objeto de desejo a parte. Além de complementar a historia e muitas vezes contribuir com o foco emocional, ela pode apresentar-se tão grande e tornar-se por si só a arte.
    Se não gostar, lembre-se: o silêncio estará esperando por você.

    Arrisque.

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  16. Avatar de aline
    aline

    E se a música não for a mesma que eu imaginaria para a cena?
    Eu gosto de ruído de fundo durante a leitura. Pode ser música, pode ser a tevê ligada. Não vou prestar atenção, mesmo.

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  17. Avatar de Luciana
    Luciana

    Nao entendo. Como o livro saberia o exato instante em que li sobre a porta?

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    1. Avatar de Tiago Dória
      Tiago Dória

      @Luciana

      Por meio de um cursor, você pode sincronizar o seu ritmo de leitura com o áudio. Algo parecido com aqueles programas de videokê.

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  18. Tiago Dória Weblog » Blog Archive » Finalistas da FutureBook Innovations Awards

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