Em meados de 2009, o americano David Nelson, com apenas 15 anos, criou um programa que permitia fazer buscas, playlists e tocar em sequência clipes de música publicados no YouTube. Na prática, o adolescente criou um player de videoclipes a partir do YouTube.
O programa facilitava encontrar artistas no YouTube. Nelson fez isso por que ele usava o site de vídeos para ouvir música.
De olho nesse comportamento, Eric Garland, cofundador da Big Champagne, que se propõe a monitorar o consumo de música na rede, disse certa vez que o YouTube já seria o maior nome no mercado musical online, superando a Apple (iTunes).
Afirmação precipitada ou não, o YouTube relançou nesta semana a sua página de música. Entre as novidades, recomendações personalizadas, agenda de shows, além de listas de videoclipe sugeridas por músicos e grupos consagrados, como o Red Hot Chili Peppers.
A nova página acompanha o hábito cada vez mais comum de tratar o YouTube como um player de música. Segundo pesquisa da ComScore, em julho, 40% dos usuários do site assistiram a clipes de música (porcentagem maior que qualquer outro tipo de conteúdo). Além disso, os canais de maior audiência do YouTube são justamente o Vevo e o da Warner Music.
O lançamento da nova página de música acontece na mesma semana em que o site de vídeos encerra uma batalha judicial com 3 mil gravadoras. O YouTube foi obrigado a pagar direitos autorais pelos vídeos postados no site. O processo já durava 4 anos.
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