Nesta semana, a UNESCO, ligada à ONU, publicou um novo estudo sobre liberdade de expressão na internet.
O relatório, intitulado “Freedom of Connection – Freedom of Expression: The Changing Legal and Regulatory Ecology Shaping the Internet“, republica alguns dados de uma pesquisa de 2010 da BBC, indicando que 44% dos brasileiros acreditam que a internet é um lugar seguro para expressar as suas opiniões.
E ainda – 91% dos entrevistados no Brasil revelam que a internet deveria ser um direito fundamental, semelhante ao acesso a água, luz e esgoto.
A questão mais interessante é que o estudo da UNESCO é um dos primeiros a demonstrar que as formas de censurar a internet vão muito além de “bloquear/não bloquear” o acesso, algo abordado recentemente por pesquisadores importantes como Evgeny Morozov, no livro Net Delusion.
Uma delas é o crescimento do monitoramento das atividades na rede. Governos estão começando a usar a internet a seu favor e a perceber o enorme valor das informações publicadas espontaneamente nas redes sociais.
Nisso, o monitoramento desses espaços é constante em países como China e Irã.
Atualização – Em um relatório publicado nesta sexta-feira pela própria ONU, a organização considera o acesso à internet um direito humano básico.
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