Pelo visto, na cerimônia do Oscar deste ano houve uma grande disputa para saber quem seria a “2ª tela” durante as transmissões do evento. Com o hábito de assistir TV e, ao mesmo tempo, navegar na internet tornando-se comum, é normal que aconteça essa competição (a TV como tela principal e diversos sites, aplicativos e dispositivos disputando o papel de 2ª tela).
A emissora de TV ABC e a produção do Oscar desenvolveram sites e aplicativos para ser utilizados antes, durante e após a transmissão na TV. No entanto, não foram únicos. O NYTimes, por exemplo, colocou no ar um videocast feito para ser visto durante os intervalos da transmissão na TV.
1) Conforme o prometido, o aplicativo da ABC para iPad trabalhou com o conceito de consumo simultâneo de conteúdo (TV e dispositivos móveis), mostrando 8 câmeras exclusivas dos bastidores da cerimônia do Oscar. O decepcionante é que existia uma diferença muito grande na qualidade da transmissão de uma câmera para a outra.
2) O NYTimes fez um liveblogging bem completo. Integrou tweets da audiência. Usou um aplicativo integrado ao Facebook que permitia fazer apostas em quem ganharia o Oscar.
O interessante é que, durante os intervalos da transmissão na TV, o NYTimes entrava na web com um vídeo ao vivo, direto da redação, com comentários sobre o Oscar. O colunista de mídia David Carr e o crítico de cinema Anthony Oliver Scott apresentavam o “talkshow do intervalo”.
3) Semelhante a Ashton Kutcher em outros eventos, James Franco, apresentador do Oscar, fez transmissões ao vivo com o celular direto dos bastidores e do próprio palco da cerimônia.
Pelo menos no Twitter, o ator roubou a cena.
4) O E!Online colocou no ar um agregador de tweets sobre o Oscar, que acabou servindo como termômetro do evento. Enquanto escrevia esse post, mais de 1 milhão de tweets sobre o Oscar foram publicados e James Franco foi o ator que mais recebeu comentários no serviço de microblogging.
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