Demorou, mas saiu uma resposta da Technology Review (TR), publicação do MIT, à matéria da Wired sobre a “morte da web“.
Segundo a reportagem de capa da TR de novembro, a web não está morrendo. Pelo contrário, está ganhando mais força por meio do crescimento do uso da linguagem de marcação HTML05, que, segundo a matéria, trará mais possibilidades de interatividade à web.
Uma delas (quase usual), poder assistir a um vídeo sem a necessidade da instalação de plugins, mesmo que em um tablet ou celular (Vimeo e YouTube já trabalham com HTML05).
Outra possibilidade, poder rodar aplicações offline. Mesmo que uma pessoa esteja temporariamente sem conexão de internet, ela poderá utilizar um site.
Em suma, o potencial do HTML05 está em reforçar a interoperabilidade da web (rodar em qualquer dispositivo) e em trazer mais interatividade sem a necessidade de plugins.
Segundo a matéria, com a adoção da nova versão do HTML, cada vez mais, sites ficarão parecidos com aplicativos (um exemplo recente é o Timeline Reader, da Associated Press).
The Wilderness Downtown, clipe interativo da banda Arcade Fire, por sua vez, é o que, atualmente, melhor resume algumas das possibilidades da linguagem.
E, sem querer, ajuda a levantar a teoria de que a web continuará a ser a principal plataforma para novos serviços, enquanto os aplicativos permanecerão num plano secundário.
Matéria profética ou não, algumas coisas interessantes foram publicadas nesta semana.
1) Na área de vídeos, o flash perde cada vez mais espaço para o HTML05 – 54% dos vídeos na web estão disponíveis em HTML05. No começo do ano, apenas 10% estava em HTML05
2) A maioria das pessoas ainda prefere utilizar o navegador em vez dos aplicativos para acessar conteúdo no celular, segundo pesquisa feita no mercado dos EUA.
Veja também: Web semântica não precisa ser complicada

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