Susan Petersen Kennedy, presidente da Penguin Books, prevê que, em 5 anos, teremos 20 e-readers no mercado. Muito? Pouco? A afirmação de Kennedy tem jeito de ser um grande chute, mas tem como base os recentes e consecutivos anúncios de lançamentos de e-readers (tablets).
Um deles é o Kno, apresentado durante a conferência D8, nesta semana. Foi idealizado por Osman Rashid, velho conhecido, evangelista do conceito de livros digitais.
Apesar de ter um preço previsto de quase US$ 1 mil, o tablet tem estudantes como público alvo. Lembra o falecido projeto Courier, da Microsoft – também tem como diferencial o fato de não ter uma, mas duas telas (no caso, cada uma com 14 polegadas).
O uso de duas telas supõe o conceito de multitarefa – em uma tela ler um livro e na outra fazer anotações, por exemplo, mas parece que a ideia com as duas telas é mais de reproduzir a experiência de segurar e carregar um livro (de mais de 2 kg).
O Kno, por enquanto, está em fase beta, não está à venda. Pode ser estranho pelo seu tamanho, mas é um sinal de que o mercado de e-readers pode se dividir entre aqueles que tentam copiar o iPad e o Kindle e outros que tentam trazer ideias e abordagens um pouco diferentes.
Ao som de “I want to break free”, do Queen, o vídeo abaixo mostra detalhes do Kno.
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