A Google já está presente nos computadores, nos celulares, nas empresas, nas escolas, faltava marcar presença na sala de estar, antigo desejo da empresa de busca.
Nesta quinta-feira, a Google anunciou o Google TV, plataforma que integra a web à TV. De TV tem muito pouco, é mais sobre web.
Com o Google TV, será possível navegar por sites, ver vídeos, ouvir músicas e visualizar fotos na tela de um aparelho de TV. Ou seja, será possível consumir o conteúdo que está na web na tela de uma TV. Não difere muito do Apple TV ou, se você quiser ser mais prático, da atitude de utilizar um cabo HDMI, capaz de conectar um computador a uma TV.
O principal diferencial está no que a Google sabe fazer melhor – busca. Grande parte da experiência do Google TV terá como base a busca. Será possível pesquisar por programas na própria TV. Basta digitar algo que deseja assistir na TV que o sistema indica para você.
Com o anúncio do Google TV nesta quinta-feira, a empresa de busca deixou evidente duas coisas: a sua “estratégia de 3 telas” (TV, computador, celular) e de que pretende concorrer com a Apple por meio de uma postura mais aberta (diferente do Apple TV, o Google TV terá uma política para que desenvolvedores externos possam criar aplicativos em torno dele).
Caso seja bem sucedido, o Google TV poderá colocar a empresa de busca em um lugar privilegiado no mercado de publicidade, pois poderá oferecer anúncios não somente com base em nossa navegação na web, mas também no que assistimos na TV.
No final das contas, abrirá caminho para que a Google saia dos computadores e entre na nossa sala de estar, tornando a empresa de busca (mais) onipresente.
Veja também: Como o Twitter e a TV se complementam
Crédito da foto: d-reichardt

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