Saiu na respeitada Technology Review, do MIT. As pessoas são bem mais receptivas a spam em redes sociais do que em emails. A conclusão é de um estudo feito por um grupo de pesquisadores da BitDefender e apresentado durante a Conferência sobre Spam do MIT.
Redes sociais se tornaram terreno fértil para spammers. Como parte do experimento, os pesquisadores criaram 3 perfis fakes no Facebook, que foram aceitos tranquilamente por outros usuários, simplesmente por que o perfil estava associado a um amigo já existente na rede social.
Após serem adicionados à lista de contatos, os perfis passaram a enviar mensagens indesejadas e mesmo assim as pessoas clicaram nas mesmas. Aliás, ficou mais fácil para os perfis fakes feitos pelos pesquisadores coletarem informações pessoais sobre os usuários já que, ao serem adicionados à lista de contatos, tinham autorização para visualizá-las nos perfis.
Enfim, os pesquisadores simularam o comportamento de um perfil spammer e descobriram que ele pode agir sem problemas nas redes sociais, às vezes, alcançando melhores resultados do que atuando via email. Em redes sociais, as pessoas estão com a guarda mais abaixada.
Acho que nem precisa de pesquisa para comprovar o quanto redes sociais como Facebook se tornaram terreno para recebimento de mensagens indesejadas. Toda semana recebo diversos pedidos para se tornar fã de páginas de empresas, que nunca ouvi falar ou tenho afinidade.
Às vezes, chamam isso de “ação de mídia social”, mas para mim é spam.
Interessante é a forma como o artigo se encerra. Segundo Kathy Liszka, pesquisadora da Universidade de Akron, para combater o spam não basta matemática e algoritmos. É necessário um pouco de psicologia, até por que nas “correntes de spam” o ele mais fraco é o fator humano, sempre é o usuário.
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