Apesar de toda a expectativa criada em torno deles, os chamados nativos digitais são os mais superficiais quando o assunto é ativismo online. É o que mostra a última edição da Economist.
A matéria baseia-se numa pesquisa recente da Pew Internet que revela que a maioria dos jovens entre 18 e 24 anos realiza um tipo de “ativismo online superficial”, apoiado mais em atitudes que não vão além de se cadastrar em comunidades ligadas a grandes causas.
Segundo o estudo, os jovens são os menos suscetíveis a fazer doações políticas online, por exemplo. Ao se cadastrar em uma comunidade ligada a uma causa no Facebook, existe um desejo maior de exibir seu ativismo aos amigos (mais como uma forma de construção de identidade) do que realmente se engajar de forma prática.
Não é a primeira vez que o “ativismo online” das novas gerações é criticado. Em sua coluna na Foreign Policy, o pesquisador Evgeny Morozov, especialista na relação entre política e internet, gosta de provocar ao afirmar que não é se cadastrando em comunidades online a favor da liberdade no Irã e na China que a democracia vai surgir de forma mágica nesses países.
Por enquanto, é muito barulho para pouco resultado. Será?
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