Além de Sarita Yardi, outros pesquisadores estão de olho no burburinho em torno do Chatroulette, ou melhor, dos sites de videochat que permitem encontrar pessoas aleatoriamente.
Semelhante a quase tudo que vira hype na web, na semana passada, o Chatroulette ganhou diversos clones, como o ShufflePeople e o CamCarousel.
Sinal de que, enquanto redes sociais como Facebook buscam afinar seus sistemas de recomendação para sugerir pessoas que tenham mais afinidades com os nossos interesses, parte dos usuários não vê problemas em interagir a esmo com outras pessoas.
O Web Ecology Project, que reúne pesquisadores de mídia, publicou um relatório sobre o Chatroulette. Alguns dados:
– O Brasil é o 9º país que mais utiliza o site. EUA está em primeiro, seguido da China
– 87% dos usuários são homens e com idade entre 18 e 24 anos
– 80% deixa o rosto visível, apenas 9% utiliza máscaras ou outras formas que não o identifiquem
– De 5 a 8% das pessoas aparecem peladas na webcam
Sobre o futuro do site, o estudo faz algumas previsões, como a diminuição do conteúdo sexual, pois, segundo a pesquisa, para encontrar esse tipo de conteúdo é necessário navegar diversas vezes no Chatroulette. Não é o conteúdo padrão, logo afugentaria quem o procura.
Contudo, dois aspectos apontados pela pesquisa já são visíveis – o surgimento de celebridades do Chatroulette (personagens que estão se tornando conhecidos no videochat, como o “chatroulette Monzta“) e a criação de memes e pegadinhas (colocar um vídeo gravado para a pessoa do outro lado pensar que está conversando com uma pessoa real, por exemplo).
Existe um que foi devidamente registrado abaixo, o jogo “se você virar a cabeça, eu ganho“.
Veja também: Chatroulette nos tira da zona de conforto

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