Contadores de histórias são os mais inovadores

The Moth, organização dedicada a narrar histórias; Scribd, banco gratuito de livros e documentos; e ProPublica, organização sem fins lucrativos voltada ao “jornalismo investigativo”, foram considerados os projetos mais inovadores de mídia, segundo a revista Fast Company.

Em primeiro lugar da lista, está o Facebook, considerada a empresa que mais inovou.

Porém o que chamou a minha atenção foi a presença da Moth na seleção, organização de Nova York dedicada a fazer algo tão simples, mas que aparentemente saiu de moda – contar histórias pessoalmente. Daquelas que nossos avós contavam em rodas de conversa.

A Moth organiza eventos em que as pessoas são convidadas a contar e ouvir histórias.

Não sei se isso é bom ou mau sinal, mas contar histórias virou algo inovador.

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10 respostas para “Contadores de histórias são os mais inovadores”.

  1. Xará,

    Na minha opinião é uma ótima notícia, pois o mundo virtual sente falta destas histórias. É tudo tão rápido e tão fragmentado, que sentar pra escutar ou ler com atenção diante da tela do computador virou uma virtude. Bom saber que há organizações que exploram isso.

    Abraço!

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    1. @Tiago Ferreira da Silva

      Tiago,

      Eu achei bem interessante também.
      Até por que muitas dessas histórias não devem estar registradas em lugar nenhum. São transmitidas oralmente.

      abs

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  2. Prefiro ler. Ouvir nos obriga aceitar a “interpretação” do outro. Isso rouba parte do prazer em imaginar…

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    1. @Thiago Araújo

      É verdade, melhor definição.

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  3. Um comentário sobre um site que está na lista e você não destacou. Na minha opinião, apesar de não acompanhar de perto o desenvolvimento das inovações, o site da NPR é um dos mais inteligentes que conheci no ano passado. Tanto pelo conteúdo, quanto pelo formato de consumo de informação.

    Ainda não vi outro site de mídia informativa com uma definição em layout e arquitetura de informação tão fácil e simples. Desde montar uma playlist com os áudios, ler as notas complementares, favoritar e enviar as notícias.

    Outro que chamou a atenção foi o Glam.com. Nunca tinha acessado, nem ouvido falar, mas me impressionou pelos números.

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  4. A nova “biblioteca” do Carandirú parece que adota esse esquema de “contação” de histórias. Também dizem que lá não é preciso silêncio, há bailes de terceira idade, funk, etc. Parece que nem mesmo é preciso aprender a ler… Dada a ignorância que grassa no reino dos botocudos, “contação” de histórias deve mesmo ser um nicho importante no mercado de trabalho.

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  5. […] da revista FastCompany, a ótima Technology Review, do MIT, publicou a sua lista das 50 empresas mais […]

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  6. […] como bem disse o Tiago Dória em seu blog, ‘Não sei se isso é bom ou mau sinal, mas contar histórias virou algo […]

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