No momento em que surgem, aqui e ali, concursos para eleger as melhores startups e Steve Jobs (cocriador da Apple) e Mark Zuckerberg (Facebook) são indicados como os mais admirados entre o público mais jovem, é de se pensar se não estamos na época do “culto ao empreendedor“.
Não que isso seja negativo, mas a web e o barateamento das tecnologias de armazenamento e processamento de informações, claro, têm uma ponta de culpa nisso.
Nesta quinta-feira, a revista Fortune elegeu Steve Jobs como o CEO da década.
Jobs é lembrado por sua volta histórica à Apple, após ser demitido em 1985 da própria empresa que ajudou a fundar. A partir de sua volta em 1997, Jobs criou dois produtos – o iPhone e o iPod – que marcaram presença em seus mercados e fizeram o valor da Apple subir.
Em 7 anos, o valor de mercado da Apple foi de US$ 5 bilhões para US$ 170 bilhões. Até o recente burburinho sobre o transplante de fígado de Jobs fez as ações da Apple subirem.
O empresário também tem um papel importante na área de animação, com a Pixar.
É líder da lista da Fortune onde estão outros “CEOs da década” – Bill Gates, da Microsoft, Larry Page e Sergey Brin, da Google, e Alan Greenspan (economista). A lista não é bem feita, óbvio. Page, Brin e Greenspan não são CEOs. Mas a matéria da Fortune vale pela edição do material.
Foi produzida uma linha do tempo, além de uma galeria de fotos históricas da carreira de Jobs.
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O pensamento vivo da Apple

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