Minhas primeiras impressões sobre o Google Wave

googlewave02

Há uma semana, mais ou menos, eu estou testando, com mais calma, o Google Wave. O último hype deste tipo que eu vi em torno de uma ferramenta da Google foi no lançamento do Gmail em 2004, que, por sinal, também era restrito a convidados em seu início.

As minhas impressões são bem iniciais, eu não ia publicá-las, mas como há muita gente me perguntando sobre o Wave, resolvi seguir em frente.

Basicamente, na teoria, o Google Wave é uma aplicação que reúne várias ferramentas simultaneamente – email, chat, wiki.

Na prática, você começa criando um “wave”, que pode ser uma simples mensagem para uma pessoa que está em sua lista de contatos do Google Wave ou ser um thread de uma discussão. Você propõe um tema e adiciona as pessoas que podem fazer parte desse thread.

Essas pessoas podem ir adicionando mensagens, vídeos, links, textos, mapas, jogos, imagens, outras pessoas a esse thread, igual a uma ferramenta turbinada de lista de discussão, sendo que essas trocas de mensagens podem acontecer “em tempo real”, você vê a outra pessoa digitando.

Neste sentido, existe um bom recurso chamado “playback”. Seria como se você rebobinasse um thread e pudesse acompanhar a discussão desde o começo.

Google Wave

Num primeiro momento, passa a impressão de que podem existir diversos usos para o Google Wave. Por exemplo, você pode editar um texto ao mesmo tempo com diversas pessoas e simultaneamente trocar mensagens instantâneas com elas (como se o Google Talk e o Google Docs estivessem na mesma tela, no mesmo ambiente).

Dessa forma, o Google Wave torna-se um ambiente de “edição colaborativa”, que, quem sabe, mais para frente, poderá servir também para editar vídeos e fotos a diversas mãos. Aliás, o Wave trabalha muito com essa questão da instantaneidade da comunicação, da “publicação em tempo real”.

Se a gente for levar em conta esse lado da “edição colaborativa”, acredito que o Google Wave não seja nenhuma novidade para usuários corporativos. Há ferramentas voltadas para empresas que já cumprem essa função. Por sua vez, para o usuário final não-corporativo, talvez seja algo novo mexer nesse tipo de ambiente colaborativo e instantâneo.

Não tenho certeza se o Google Wave resolve algum problema. Por enquanto, parece ser mais um exemplo de oferta que gera demanda. Para mim, neste momento inicial, por exemplo, ele está se saindo mais como uma ferramenta turbinada de lista de discussão.

Continuarei testando…

Veja também:
A resposta mais direta da Google aos jornais

20 respostas para “Minhas primeiras impressões sobre o Google Wave”.

  1. Tiago, vale lembrar de que o Google Wave é um protocolo e possui uma API, então não é simplesmente uma lista de discusão turbinada. Deste formato, as comporações poderão criar sua próprias aplicações e “instalar” o mesmo na sua empresa, assim como funciona hoje os servidores de emails.

    Obrigado.

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    1. @Adauto

      Bem lembrado essa questão das APIs. Talvez seja um diferencial para algumas empresas.
      No entanto, pelo que tenho acompanhado, o pessoal vem utilizando mais como um fórum de discussão.

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  2. Resumindo, mais uma fantástica, potente, exponencial… ferramenta para desperdiçar tempo!
    E tome desperdício! E capacidade de fazer gente com coisa para fazer ser interrrompida por gente que não tem nada para fazer, ou que tem e não consegue…
    É por isso que cada vez mais surgem profissionais de respeito nas mais diversas áreas que se recusam a ser “acessíveis 24 horas”, até mesmo por celular.
    E pensar que os computadores foram concebidos, dentre outras coisas como fazer cálculos e controles complexos de grandes bases de dados, para justamente o contrário – economizar tempo!
    Veja o meu exemplo – para que estou digitando esse comentário.
    Acho que até as instant messages, a coisa ainda tinha um rumo – a partir do Orkut, e agora do Twitter, desandou de vez, o meio virou fim, e apesar as pequenas maravilhas de uso prático ou comercial, é 95% ruído, a informação ou utilidade é marginal..

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  3. me manda um convite!!! 😀
    marceloneto@gmail.com

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    1. @Daniel @Marcelo Neto

      Infelizmente, não tenho convites. Aliás, até hoje não recebi nenhum para distribuir.
      Qualquer coisa aviso aqui no blog ou no Twitter.

      abs

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  4. Não tem nenhum convitinho sobrando por aí?! rs

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    1. @Paulo

      Vou ficar devendo. Não tenho convites.
      Se aparecer, aviso no blog ou no meu perfil no Twitter.

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  5. E o meu convite??? rsrsrs

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  6. Vou esperar suas observações,para depois ver se faço a opç;ao , mesmo assim foi muito úti.

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  7. Se tiver algum convite manda pra mim por favor fhidekis@gmail.com
    Valew…!

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  8. Sabe como funciona o Google Wave?! @tdoria explica. Minhas primeiras impressões sobre o Google Wave. http://tinyurl.com/yjk7g6j

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  9. Fala Tiago!

    As pessoas não estão usando como email ou IM porque seus amigos ainda não estão e não podem ser convidados pra uma Wave.

    Quando isso for disseminado, aí eu quero ver. Será muito mais fácil criar uma wave do que um email que você envia e depois comunica a pessoa por IM: “Te enviei um email, me diz aqui o que acha rapidinho”. E então você cola o histórico do chat pra uma terceira ler e acompanhar.

    Abração!

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    1. @Gustavo Gitti

      Olá Gustavo!

      É, acho que é por que está mais início. Quando criar volume, o uso deve mudar um pouco.

      abs

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  10. Minhas primeiras impressões sobre o Google Wave, por Tiago Dória http://tinyurl.com/yjk7g6j

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  11. se na época do meu ciclo básico na eco já tivesse google wave, trabalhos em grupos seriam muito mais fáceis de fazer. http://bit.ly/NXcW4

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  12. a cada notícia que leio sobre o google wave fico com mais vontade de testá-lo. deve facilitar muito a criação de documentos online.

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  13. Opah!! Estou com o TheTruth!!! 🙂

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  14. […] Veja também: Minhas primeiras impressões sobre o Google Wave […]

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  15. […] Veja também: Minhas primeiras impressões sobre o Google Wave […]

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