Freemium no Times

Interface TIMES+

E o esperado aconteceu. O Times, de Londres, de Rupert Murdoch, começou a adotar o modelo Freemium. Pelo pagamento de uma certa quantia, o leitor tem acesso a algo a mais além de todo conteúdo da versão digital, que é oferecido de graça (TIMES +).

O termo Freemium foi articulado em 2006 pelo investidor Fred Wilson, criador da Union Square Ventures, que já investiu no Twitter. É o modelo adotado pelo Skype, Flickr, Vimeo entre outros. Para funcionar, deve existir uma percepção do público por que ele deve ter que pagar a mais.

“Dê seu serviço de graça, possivelmente apoiado em receitas de propaganda, e depois ofereça serviços adicionais com preços de valor de prêmio, ou uma versão avançada de seu serviço à base de consumidores”

Por 50 libras por ano (mais ou menos R$ 87), além de contato mais fácil com os jornalistas do TIMES, você tem acesso a pré-estréias de filmes, debates exclusivos e shows.

É uma espécie de “clube de leitores”. O conteúdo continua todo aberto. O TIMES + é um complemento.  Até aí nenhuma novidade. A empresa está cobrando pelo que é escasso. Acesso a eventos exclusivos que acontecem uma única vez. Experiências que são difíceis de se reproduzir.

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7 respostas para “Freemium no Times”.

  1. Esta é uma tendência a partir de agora. Aqui no estado o ClicRBS um portal de notícias da RBS TV, afiliada da TV globo, também estuda a possibilidade.

    MATEUS

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  2. É um freemium bem esquisito, convenhamos. O Times está vendendo aquilo que costumeiramente se dá em ações de markting como promoções e clubes de vantagens. É mais ou menos como cobrar pela amostra grátis.

    Sempre achei um modelo muito melhor os dos blogs de tecnologia (TechCrunch, VentureBeat, GigaOM etc), que fazem sua bola de meia real em eventos anuais. Aí sim faz sentido.

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    1. @Adriano Brandão

      É um freemium meio estranho por que tem cara mais de promoção. Mas pelo entendi, haverá eventos iguais ao que o Techcrunch promove (debates exclusivos), mas em menor escala.

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  3. É praticamente uma assinatura da revista, só que on line, o problema será se o conteúdo vazar, aí ninguém vai querer ficar pagando por algo que tá aberto na rede.

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    1. @Geraldo Franca

      O conteúdo do TIMES continua aberto no site, mesmo com o TIMES+.

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  4. […] breve, em parceria com editoras, o site deve lançar um serviço freemium, com base em customização de […]

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  5. […] e transmissão de conteúdo digital baixa cada vez mais. De onde vem o dinheiro? Do conceito freemium, junção das palavras free e premium: a maioria consome de graça (“free”), bancada […]

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