Music Hack Day foi um evento que aconteceu no começo do mês, dedicado a explorar as diversas possibilidades oferecidas pelas APIs públicas de sites de música como Last.fm e Sound Cloud.
A idéia era “hackear”, no bom sentido claro, esses sites e criar diversos aplicativos em torno deles. Para ter uma noção melhor do evento, ao lado de outras empresas, o Guardian e a BBC promoveram o encontro, duas organizações que vêm abraçando aos poucos o conceito de cultura digital.
Do Music Hack Day saíram algumas coisas:
1) Zeitgeist Music que, em forma de nuvem, mostra, por década (anos 80, anos 70), quais foram as palavras mais comuns nas letras de músicas. Nos anos 90, o termo “Love” foi muito comum, já nos anos 60, “Know” marcava mais presença nas letras.
2) City Sounds que, com base nos últimos uploads no banco de dados do Sound Cloud, monta uma trilha sonora para cada cidade. São Paulo e Londres, sede do Music Hack Day, estão lá.
3) Music feeds que, a partir de seu username na Last.fm, oferece uma lista de posts de blogs personalizada de acordo com o seu gosto musical.
São aplicativos que isolados podem não ter muito valor, mas se inseridos como novas funcionalidades em sites e redes sociais de música, podem ser bem atraentes.
Vale registrar que, no final do ano passado, o Guardian promoveu um evento semelhante, porém voltado à criação de aplicativos e mashups em torno do site do jornal.
Veja também:
Como hackear um portal de notícias

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