
Nos comentários, a Fernanda Santos lembrou bem. Parecido ao DocumentCloud, que comentei no post abaixo, o Guardian vem trabalhando num projeto que se apóia no conceito de crowdsourcing. Da mesma forma, é voltado à gestão de dados e informação.
São mais de 700 mil documentos relacionados aos gastos do parlamento britânico publicados em um hotsite do jornal. Os leitores são convidados a ajudar na investigação, a auditar e a fazer anotações nesses documentos, caso encontre algo interessante ou que aponte ilegalidade nos gastos.
É bem válido o Guardian coletar, arquivar esses documentos, e convidar os leitores a ajudar na análise desse material. Para um projeto desses dar certo, depende muito do nível dos leitores, mas o Guardian tem um nível de qualidade na audiência que pode ajudar nesse trabalho.
Porém, acredito que falta adicionar “inteligência” a isso. Cruzar esses dados para descobrir detalhes que estavam ocultos enquantos essas informações estavam dispersas e não relacionadas. Ou seja, analisar eletronicamente esses documentos junto à análise humana.
É nesse modo híbrido de analisar os documentos que pode estar o diferencial do projeto.
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