Last.fm cumpre o ditado

Last fm party

Depois que é comprado por terceiros, os fundadores de um site não permanecem mais do que 3 anos na direção. Esse ditado parece que vai ficar um tempo na cabeça dos 3 fundadores da Last.fm, rede social de música que ao lado do Flickr foi considerada um dos expoentes da chamada Web 2.0.

Os três saem no final do ano do site que fundaram em 2002 e que depois, em 2007, foi comprado pela rede de TV e rádio CBS, uma das mais antigas do mundo. Vão se concentrar em “novos projetos”, segundo alegaram ao site Media Guardian.

Apesar do aumento de receita com publicidade, nos últimos tempos a Last.fm vinha passando por algumas turbulências, a possibilidade de ter que solicitar a todos os usuários para pagar para ouvir as músicas, o que não agradou a maioria, a concorrência com o Spotify e a integração da rede social com os programas de rádio e TV da CBS que nunca saiu muito bem do papel, além da acusação de compartilhar sem autorização dados dos usuários com a RIAA, organização que defende os direitos das gravadoras.

Não é o fim da Last.fm, claro. Mas de uma fase da rede social. É preciso ter em mente que esse mercado de sites/aplicativos para consumir música online é bem volátil. Uma hora quem tem os holofotes apontados para si é o Napster, em outro momento é o Kazaa, depois a Last.fm, o Blip.fm, o Muxtape, o Deezer e agora o Spotify. Pelo visto, a MySpace é a que se mantém mais firme.

Outro dia, os fundadores da Last.fm montaram uma galeria de imagens com várias fases da rede social. Abaixo, a primeira interface da Last.fm.

Last FM em 2002

Crédito da foto: Peter Gerdes

7 respostas para “Last.fm cumpre o ditado”.

  1. Ni!

    Pra quem manja um pouco mais de computação, ou gosta de se aventurar, vale a pena dar uma olhada na libre.fm

    http://libre.fm
    http://alpha.libre.fm

    É uma alternativa, ainda em fase de desenvolvimento, que será baseada em software livre, com possibilidade de privacidade e autonomia total dos usuários, e favorecendo – mas não exclusivamente – músicas sob licenças creative commons.

    Abs!

    ~~

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    1. @Ale

      Ótima dica. Tks!

      abs

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  2. […] para outras paragens longe do controlo centralizado de grandes organizações. Ao contrário do Tiago Dória, penso que este abandono marca o início do fim da Last.fm enquanto “marca” autónoma […]

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  3. É de uma burrice [desespero] sem tamanho.
    Primeiro causar a diáspora dos usuários do napster, e depois cobrar para se ouvir música…. sendo que temos isso nas rádios de graça…..
    EU passei a comprar mais cd´s depois de virar ouvinte da last e da aupeo….. e descobri bandas que nunca tinha nem imaginado [long tail……]

    AUPEO: http://aupeo.com

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  4. depois dessa palhacada da RIAA mudei pra libre.fm

    libre.fm usa a mesma API do last.fm… entao da pra usar os mesmos programas (tentei como scroble do iphone e funcionou perfeito)… so basta mudar no hosts pra ir pra libre.fm e nao last.fm

    o site ainda ta muito nao formado, mas ja ta coletando dados. tem que ajudar eles.

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  5. […] de redes sociais/sites voltados para música. Algo que já havia comentado no post sobre a crise em outra rede social de música, a Last.fm, que também ficará sem os seus fundadores no […]

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  6. Avatar de Fernando Costa
    Fernando Costa

    Assim que os caras do Last.fm anunciaram que iriam passar a cobrar pelo serviço, logo vários sites na Internet saíram apontando alternativas. Uma delas era o Cotonete, que eu conheci justo por sugestão desses sistes. Desde então, não tem passado um dia sem que eu vá lá dar uma checkada. E hoje de manhã, fiquei muito bem impressionado pela mudança de visual que os caras fizeram. A navegação está muito mais facilitada, a oferta continua bem forte com centenas de rádios de todo o gênero e subgênero de música e há até novos features que aprofundam a idéia de comunidade. Fiquei ainda mais fã! Vai dar uma olhada: http://cotonete.clix.pt/

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