
É o que mostra um estudo da Universidade de Berkeley chamado Know Privacy. Segundo a pesquisa, a Google é capaz de monitorar as atividades dos usuários em 92 dos 100 sites mais visitados. Em segundo lugar no ranking de monitoramento, vem a Microsoft.
O fato da Google estar em primeiro lugar entre as empresas que mais coletam dados sobre as nossas atividades online não é uma surpresa. Acredito que seja uma das empresas/marcas mais onipresentes na web. Sem contar que muito do modelo de negócios da Google vem de transformar o registro de nossas atividades online em receita ao disponibilizar anúncios contextualizados.
Esse monitoramento se daria pelo uso do Google Analytics, registro dos termos que buscamos, Google Adsense, por meio de cookies, o que permite que a Google tenha um monitoramento cruzado das atividades de uma pessoa ou um grupo de pessoas na web.
O interessante é que o estudo mostra que, mesmo sabendo que, em geral, essas informações são utilizadas de forma anônima, as pessoas têm sim medo de que os dados de suas atividades online sejam utilizados sem autorização por terceiros ou que venham a se tornar públicos (mais ou menos, o que aconteceu com a AOL, em 2006, quando vazou o registro das buscas de vários usuários).
Aliás, as pessoas até gostariam de ter mais controle e noção sobre a forma como as informações de sua navegação são utilizadas.
A pesquisa não chega a nenhuma conclusão se as empresas estão utilizando de forma irregular (fora do que está nos “termos de uso“) as “pegadas” que deixamos na web em nossa navegação diária, mas mostra que a Google está consolidando a cada dia um grande “banco de dados de intenções da humanidade”, o que já foi levantado pelo jornalista John Battelle em seu livro A Busca.
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