
Nesta semana, finalmente a Microsoft levou a público o novo projeto/reposicionamento de seu sistema de busca. Terá o nome de Bing e estréia no dia 03 de junho. Num primeiro momento, apenas usuários residentes nos EUA e no Canadá terão acesso completo a todas as funções do sistema, que substituirá a marca do Live Search, atual mecanismo de busca da empresa.
É a 4ª vez em 5 anos que a Microsoft rebatiza o seu sistema de busca, antes MSN Search, depois Windows Live Search, Live Search e agora Bing.
Resultado de 1 ano de pesquisa e com um alto investimento em publicidade previsto para os próximos meses, além de permitir refinar melhor as buscas, o sistema terá como objetivo mostrar mais do que links nos resultados de uma pesquisa. Fazer comparação entre dados de compra, mostrar termos e categorias relacionadas, preview de sites ao passar o mouse em cima de links etc.
Além disso, segundo o anúncio oficial, o Bing trabalhará com “buscas verticais”, proporcionando resultados mais detalhados nas categorias de viagem, compras, saúde e local.

A intenção é ir além do Google. Porém, o Yahoo! também vem fazendo mudanças em seu sistema de busca, sem alcançar grandes resultados. Nessa linha de pensamento, a “busca em tempo real” do Twitter parece ser algo mais competitivo.
Posso estar errado, mas pelo que puder notar e apesar dos comentários de que o Bing foi feito para bater de frente com o Google, antes de qualquer coisa, essa movimentação da Microsoft está mais com jeito de disputa pelo 2º lugar no mercado de buscas, posição que hoje é do Yahoo!, empresa que, diga-se de passagem, recentemente a Microsoft tentou comprar.
A meu ver, a Microsoft tem mais condições de competir com o sistema do Yahoo! do que com o Google. Atualmente, segundo números da comScore, o Google lidera o mercado – possui 64% das buscas nos EUA, mercado que é utilizado como referência, seguido pelo Yahoo! com 20% e pela Microsoft com apenas 8%.
Atualização – Antes do previsto, o buscador Bing entrou no ar. No dia 01 de junho, ainda com recursos limitados para os brasileiros.
Crédito das imagens: Wired
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