Político no YouTube é coisa para inglês ver

Gordon Brown

Um exemplo de algo que já comentei por aqui – como um governante ter blog ou montar perfil no Twitter ou no YouTube pode servir mais para impressionar leigo do que qualquer outra coisa. Principalmente quando não vem acompanhado de mudanças na forma de fazer política ou de se relacionar com cidadãos.

Gordon Brown, primeiro ministro britânico, resolveu desabilitar os comentários de seu perfil no YouTube. A desculpa oficial é a impossibilidade de poder moderar os comentários.

O motivo não-oficial é que ele vem recebendo muitas críticas via YouTube.  A popularidade do governo britânico é a menor desde 1943. Ou seja, ele quer ser ouvido por intermédio das novas mídias, mas não ouvir por meio das mesmas.

Semelhante a alguns políticos e celebridades que entram no Twitter, querem falar, serem as mais seguidas, ver a sua “popularidade” subir, mas não ouvir.

A queda da “popularidade online” de Brown se reflete no E-petitions, site criado pelo próprio gabinete do político para que os cidadãos possam fazer petições ao governo. Tudo online e de graça.

Uma das mais populares petições pede a renúncia de Brown. Paul Staines, do blog político Guido Fawkes, resumiu bem a situação em entrevista ao Times. “Toda essa interação é mais uma forma das pessoas falarem que detestam você”.

Veja também:
O que mais aproxima cidadãos de governantes na web?

5 respostas para “Político no YouTube é coisa para inglês ver”.

  1. Muito bonito isso né…os políticos querem participar das mídias colaborativas mas não querem dar espaço para colaboração. Pessoas assim pertencem às mídias antigas (meios de comunicação de massa), já que querem somente emitir a informação e não ter retorno daqueles que recebem a informação.

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    1. @Clara Costa

      Pois é, por isso que tenho um pé atrás quando certos políticos inventam de ter blogs e criar perfil no Youtube.

      abs

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  2. […] artigo publicado no Times, o primeiro ministro britânico Gordon Brown defende que o acesso pleno à internet seja tratado como algo tão importante quanto serviços […]

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