
Um assunto que estava meio morto voltou com tudo no South by Southwest Festival. A questão do lifestream, conceito que se refere à atividade de concentrar todo o fluxo de conteúdo produzido online por uma pessoa em um único lugar – posts em blogs, atualizações em redes sociais, publicação de fotos etc. O termo lifestream tem sido substituído pelo social stream, o que dá quase na mesma.
O assunto ganhou força na última semana com o lançamento da nova interface da rede social Facebook, que deixou mais forte o seu caráter de ser “uma rede social das redes sociais”, uma espécie de linha do tempo de todas as suas atividades online.
Joe Krauss, diretor de gerenciamento de produtos da Google, disse que tudo isso representa uma nova forma de compartilhar informações na rede. De uma forma ativa para uma passiva. Ao invés de mandar um email avisando aos meus amigos que publiquei fotos no Flickr, basta subir as fotos que todos os meus amigos que assinam meu lifestream vão saber que atualizei (não preciso avisar ninguém por email, vê quem quer as minhas fotos).
Nessa questão do lifestream ou social stream, acredito que ainda exista muita empolgação. Não é todo mundo que quer saber tudo o que você faz. Ainda são necessário filtros nesses tipos de serviços para tirar ruídos (às vezes gosto das fotos que uma pessoa tira, mas detesto o seu blog).
A idéia mais certa é que ele faça parte da sua “identidade digital”. Da mesma forma que um email num cartão de visitas, você fornecerá o endereço de seu lifestream ou social stream, o que acabou por abrir caminho para falarem que o social stream veio substituir o email, o que é um exagero (é preciso muita calma nessas horas), email não é somente para avisar que você atualizou o blog ou publicou fotos em tal lugar.
Veja também:
No futuro, seguiremos pessoas e não apenas blogs
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