
O Vaticano lançou oficialmente, nesta sexta-feira, o seu canal no Youtube. O espaço será utilizado para divulgar os principais eventos e atividades do Vaticano, inclusive discursos do Papa Bento XVI. Os vídeos estão em uma qualidade maior e em versões para inglês, alemão, italiano e espanhol.
A maioria é material da CTV (a TV oficial do Vaticano). Ou seja, os vídeos não são produzidos exclusivamente para a web.
Se olharmos a história da presença do Vaticano na rede, a decisão de lançar o canal não foi inesperada. O Vaticano é o responsável por um dos primeiros grandes sites da web. Entrou no ar em 1995, já foi vencedor do Webby Awards e hoje é um dos sites religiosos mais visitados no mundo (1 milhão de pageviews por mês).
Uma das áreas mais visitadas do site é a que permite fazer uma visita virtual às obras de arte do Vaticano. A outra é o sistema de busca interno. É comum as pessoas entrarem no site e buscarem por palavras-chaves ligadas a espiritualidade, como “forgiveness”.
Quem está por trás da coordenação da página e do canal do Vaticano no YouTube não é nenhum geek, ainda adolescente, mas uma freira, a americana Judith Zoebelein, de 57 anos, que desde 1995 está no comando do site.
Seu contato com computadores e telecomunicações começou nos anos 90, quando trabalhava em agências humanitárias. Em 1991, recebeu um convite para ajudar a desenvolver a parte de informática do Vaticano. Hoje, é responsável por toda a parte de web.
Em entrevista ao Robert Scoble e à Business Week, Zoebelein conta que o Vaticano usa Linux, Macs e conta com uma equipe de 17 pessoas na parte de internet. É interessante a sua visão sobre a web. É uma visão mais espiritual, antes de tudo.
A web é uma ferramenta para o bem estar (e, claro, para aumentar a abrangência das igrejas).
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