
A notícia de que Steve Jobs se afastará, durante 6 meses, do cargo de CEO da Apple para tratamento médico faz com que a empresa de tecnologia tenha que provar, daqui para frente, que não é uma companhia de um homem só, que vai muito além de seu fundador.
Desde os anos 80, a Apple é conhecida por adotar uma gestão arriscada e que nem sempre funciona para qualquer empresa. Um tipo de gestão em que fundador e empresa se confundem. Apple e Steve Jobs são quase uma coisa só. Se a pessoa Steve Jobs vai mal, a Apple vai junto.
O problema é transferido para a empresa. Não é à toa que, quando a Apple anunciou que Jobs não faria a sua tradicional apresentação na MacWorld de 2009, as ações da empresa caíram 7%. Nesta quarta-feira, com o anúncio de seu afastamento para tratar de uma doença, as ações chegaram a cair 10%.
Neste momento, os investidores da Apple devem estar bem preocupados, mais ainda por que existe um vazio sobre quem será o sucessor de Steve Jobs. Pelo menos publicamente a empresa nunca deixou claro se existe algum plano de sucessão.
Pelo andar dos acontecimentos, 2009 será um ano crucial para o futuro da gestão da Apple.
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