
Cobertura da Virada Cultural feita pelo Radar Cultura
Em abril, a TV Cultura realizou uma cobertura colaborativa da Virada Cultural em São Paulo, que misturou a participação ao vivo das pessoas com o uso da tecnologia de geotagging. Pessoas que estavam participando do evento eram convidadas a enviar via telefone, informações e depoimentos direto das ruas.
Durante 24 horas, mais de 1.600 pessoas enviaram informações sobre o andamento do evento. As participações eram plotadas em um mapa e as fotos publicadas no Flickr foram agregadas ao site.

Central da Periferia sobre LAN Houses
O Central da Periferia, quadro do programa Fantástico, da Rede Globo, lançou um projeto de registro das LAN houses do Brasil. As pessoas eram convidadas a gravar e enviar um vídeo da LAN houses que freqüentavam. O material era reunido em um blog e exibido no Fantástico.
O projeto teve uma grande importância. Apesar das LAN houses terem se tornado, na prática, as principais responsáveis pela inclusão digital das periferias no Brasil, ainda carecíamos de informações sobre elas.

Vereador Digital – Estadão
Por meio de diversos recursos multimídia – vídeo, mapas, infográficos – o projeto buscou explicar como funciona a Câmara dos Vereadores e as propostas de cada candidato. Cada um foi convidado a gravar um vídeo de 3 minutos (espaço que normalmente não existe na TV) e que ajudou a fazer um retrato de cada candidato.
Ainda dentro do Portal de Eleições do Estadão, onde está o projeto Vereador Digital, destaque para os infográficos, como um que cruza dados de votos com indicadores sociais.

Repórter Celular da Band
Neste ano, a emissora de TV Band começou a fazer as primeiras transmissões ao vivo com o celular. O projeto “Repórter Celular“, do Primeiro Jornal, ganhou destaque. Um repórter sai às ruas sem uma pauta muito definida e faz entradas ao vivo com o auxílio do aparelho móvel e da tecnologia 3G.
A intenção é ganhar agilidade. Diversos flagras foram registrados, como incêndios e acidentes.

Xemelê: WordPress como ferramenta de governo
Xemelê é um projeto ligado ao Ministério da Cultura responsável por criar, neste ano, diversas ferramentas de interatividade, gratuitas e baseadas em código aberto, para uso do governo ou por terceiros mesmo.
Uma delas é um plugin/tema que permite utilizar o WordPress como um gerenciador de conteúdo de portal. É o mesmo utilizado no site do MinC, que roda todo em WordPress (a equipe do Xemelê foi responsável pela mudança), classificado neste ano como uma das melhores utilizações do sistema de gerenciamento de conteúdo, no showcase do WordPress.
PS – Esse post foi agendado. Estou de férias, mas volto em janeiro.
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