
O portal RBS montou um blog, o Emergência em Santa Catarina, sobre a tragédia, que reúne conteúdo enviado pelos leitores. Outros portais também estão recebendo relatos.
Mas a maioria das fotos, vídeos e discussões está no Orkut, no YouTube, no Flickr e nas mensagens do twitter. As pessoas estão trocando e postando informações nestes ambientes. Com razão, é lá que estão as suas redes de contato mais próximas.
O YouTube já conta com uma boa parte dos vídeos (a maioria produzido com o celular), no Orkut as pessoas trocam informações sobre mortos e como ajudar as vítimas da enchente e um blog montado por moradores e blogueiros conseguiu ser mais eficiente que as rádios locais, que tiveram problemas de transmissão no domingo.
Fica a pergunta: quais portais de notícias estão agregando o conteúdo desses sites e redes? Pouquíssimos.
Nessas horas, seria necessário um serviço de livestreaming, semelhante ao do Blogblogs ou do Eleições Americanas, para agregar automaticamente todas as mídias e informações que estão sendo produzidas sobre a tragédia, sejam em redes sociais ou em portais de notícias (a BBC montou um livestreaming deste tipo durante as eleições nos EUA).
E ainda, um serviço de informações no celular, via sms, semelhante ao adotado pela Cruz Vermelha, no terremoto em Los Angeles, facilitaria bastante a vida de quem está envolvido diretamente na tragédia e que, devido a problemas de queda de energia ou falta de comunicação, não pode acessar um site para se informar.
Por mais contraditório que seja, as pessoas que mais precisam de informação podem não estar conseguindo acessá-las. O celular seria uma provável ponte.
Atualização – A redação do Diarinho, de Santa Catarina, ficou ilhada e, até tudo voltar ao normal, o jornal virou blog, o Diarinho na Chuva. O Times-Picayune também utilizou esse esquema durante a passagem do furacão Katrina nos EUA.
Crédito da foto: AP
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