
Candidatura de Obama será oficializada no evento
A convenção nacional do Partido Democrata nos EUA, que começou nesta segunda-feira, é uma amostra para onde caminham as coberturas de grandes eventos.
Empresas de mídia aproveitam para testar novas ferramentas e dinâmicas de cobertura. O destaque são as transmissões ao vivo de vídeo pelo celular.
– A KLAS-TV, de Las Vegas, afiliada da CBS, enviou estudantes de jornalismo para cobrir o evento com um celular N95, parceria com a Nokia, e o apoio do site Kyte, que permite fazer transmissões ao vivo de vídeo pelo celular. O resultado começa a aparecer aqui.
– Da mesma forma, o canal C-SPAN está utilizando o Qik para fazer transmissões ao vivo e flagrou um protesto do lado de fora da convenção, que não foi mostrado pelas TVs.
– O portal The Huffington Post segue pelo mesmo caminho, com repórteres espalhados pela convenção equipados com celulares.

Estudantes da Klas-TV
– O chamativo é a quantidade de blogueiros políticos credenciados para cobrir a convenção.
Em entrevista ao NYT no domingo, o diretor de comunicação do Partido Democrata afirmou que credenciando blogueiros, você abre a convenção para um novo tipo de audiência, mais focada e jovem. Os posts produzidos estão sendo agregados aqui.
– Semelhante à CNN durante a visita do papa aos EUA, o YouTube montou diversos quiosques, onde as pessoas podem fazer o upload de vídeos e fotos sobre a convenção.
De certa forma, é uma maneira de trazer mais imediatismo ao conteúdo no YouTube, forçando o usuário a não subir o conteúdo bem depois, quando chegar em casa.
– A Microsoft aproveitou para utilizar e fazer propaganda da Silverlight, tecnologia utilizada na transmissão de vídeos ao vivo via web.
A Silverlight foi usada pela NBC para fazer transmissão dos Jogos Olímpicos de Pequim.

Nova audiência: espaço reservado aos blogueiros
Dois aspectos são perceptíveis. Primeiro, a quantidade de conteúdo produzido com o celular, tanto por profissionais como amadores. Serviços de transmissão ao vivo de vídeo pelo celular estão em destaque.
E segundo – o quanto foram criadas diversas novas camadas de informação – os blogueiros com o lance a lance dos discursos, as transmissões em vídeo ao vivo pelo celular, o conteúdo mais imediatista no YouTube – que complementam a cobertura tradicional feitas pelas emissoras de TV e os jornais impressos.
Acredito que muitos outros eventos grandes – shows, convenções, finais de campeonatos de futebol – caminham para esse modelo de cobertura. De certa forma, a Campus Party, aqui, no Brasil, foi assim.
As fotos são de npimultimedia e juls10
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