
Repercutiu no CNET uma reportagem que mostra que as redes telefônicas não foram a tecnologia de comunicação mais eficiente durante o terremoto que abalou Los Angeles, na semana passada.
Como quase sempre, as linhas ficaram congestionadas e algumas pessoas deram preferência a utilizar, pela primeira vez, ferramentas de microblogging como o Twitter.
Aliás, a notícia sobre o Twitter e o terremoto não é a que o serviço deu a informação 9 minutos antes de todo mundo, como muitos sites relataram na semana passada.
Isso já é registrado desde o ano passado quando aconteceu um terremoto no México. As informações circulam primeiro no serviço de microblogging. Isso já não é mais novidade.
A questão é outra. Em casos de emergência, redes como o Twitter estão sendo mais eficientes que as linhas telefônicas. A Cruz Vermelha Americana, por exemplo, já o utiliza para enviar alertas sobre tragédias [imagem abaixo].

No entanto, surge uma pergunta nesse novo cenário. Não é meio perigoso uma organização como a Cruz Vermelha depender de um serviço centralizado como o Twitter, que, volta e meia, sai do ar?
É aí que abre espaço para projetos como o Identi.ca, que tem o objetivo de criar um serviço de microblogging em código aberto e descentralizado.
Seria como se o seu perfil do Twitter ficasse em seu próprio servidor [na DreamHost, Hostnet, Locaweb etc], permitindo maior customização e controle por você [o que evitaria que o seu perfil saia do ar toda hora].
Por isso, acredito que não vai ser Twitter, Jaiku nem Pownce. Para organizações como a Cruz Vermelha, é mais interessante um futuro com projetos na linha do Identi.ca na área de microblogging.
Fazendo uma comparação com os serviços de blogs, o Twitter estará para o Blogger, assim como o Identi.ca, ou algo parecido, para o WordPress.
Tomara que, daqui a alguns anos, essa minha comparação esteja certa.
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