
“Estou preocupado com o surgimento do monopólio do Google. Está acontecendo diante de nossos olhos e não estamos fazendo nada contra isso […] Minha prioridade aqui na Holanda é fazer campanha contra o Google, convencer as pessoas a usar sites de busca alternativos e manter seus provedores de correio eletrônico, e não usar o Gmail.
[…] Não entendo isso como algo bom [o fato dos brasileiros permanecerem em média 23 horas e 51 minutos online]. Muito provavelmente se deve às circunstâncias sociais, quando não se tem condições de sair de casa.
Gastar muito tempo online em redes de relacionamento também não é um sinal de socialização”.
E ainda. “Na próxima fase da internet, não será mais possível pegar as idéias da Califórnia e adotá-las em todo o mundo. No caso dos Brics [Brasil, Rússia, Índia e China], não se trata de adaptar, mas de criar culturas digitais distintas”.
O escritor holandês Geert Lovink acredita no poder das “webs nacionais”, visão compartilhada pelo empresário brasileiro Manoel Lemos, último entrevistado do videocast deste blog.
Vale a pena ler a recente entrevista de Lovink na revista Época.
a foto é de Biancagc
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