
Notícias sobre caos no aeroporto de Heathrow viraram jogo
Neste final de semana, aconteceu em Austin, nos EUA, o Simpósio Internacional de Jornalismo Online da Universidade do Texas. Foram discutidas diversas questões, desde fusão de redações até novos formatos de mídia. Para quem se interessa pelo assunto, em breve os vídeos estarão disponíveis no site do evento.
Uma das discussões que mais me interessou foi justamente sobre a experimentação de novos formatos.
Ian Bogost, fundador da Persuasive Games, falou sobre um dos produtos mais requisitados em sua empresa, os newsgames, também chamados de “editorial games” por ele. Bogost comentou os bastidores para a inserção do novo formato no NYTimes.
Segundo ele, houve muita resistência no começo e várias idéias foram abortadas, como a criação de um jogo sobre o culto à Apple e outro a respeito da violência causada pelo uso de armas. Idéias que pareciam interessantes.
Howard Finberg, um dos diretores do Poynter, um dos principais sites sobre jornalismo online, trouxe números interessantes. A taxa de retenção de informação em um newsgame é de 70 a 80%, enquanto num meio com texto e algum elemento multimídia – áudio ou vídeo – é de apenas 50%.
Já Paige West, diretor de interatividade da MSNBC, que já adota o formato de “jogos baseados em notícias” em seu site, comentou que a informação de um texto pode ser interessante, mas no momento em que o leitor pode mexer com diversas variáveis, a “leitura” fica mais engajada.
E os newsgames proporcionam essa “leitura mais engajada”, segundo ele.
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