
“É hora de reconhecermos que, para a maioria da população mundial e num futuro próximo, o telefone celular será o ‘computador’ e a porta de entrada para a internet”.
Recomendo a leitura do artigo “The invisible computer revolution“, publicado no site da BBC e escrito por Joel Selanikio, físico e fundador da DataDyne.org, organização voltada para projetos mobile em países em desenvolvimento.
O autor reconhece o quanto a inclusão digital e educacional na África não tem se realizado por meio de “projetos de laptops de US$ 100”, mas via celular, que, nestas regiões, é utilizado como um computador – para acessar emails, agendar compromissos e fazer pagamentos.
Segundo Selanikio, nos países mais ricos, o celular também é usado para essas tarefas, mas somente se o computador não estiver acessível. Diferente de países mais pobres, onde, na maioria das vezes, o único ‘computador’ e meio de acessar a internet é o celular.
Não é à toa que os melhores projetos de saúde e de educação voltados para mobile são feitos com foco nestas regiões. O Centro de Saúde da Universidade de Connecticut, por exemplo, vem trabalhando em um interessante projeto para combater e prevenir a AIDS na África por meio do uso de um aplicativo no celular e de uma campanha via SMS. Confira aqui.
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