Nesta época de festas, o blog diminui o ritmo. As atualizações ficam menos constantes, mas continuam. Separei alguns dos melhores trechos das entrevistas que foram feitas neste ano. Releia ou leia pela primeira vez algumas delas:

Fábio Seixas, direto da Techcrunch 40
“A minha percepção é de que esse modelo [revenue sharing] é bem recebido pelos investidores. Por outro lado, já se vê um certo preconceito com empresas cujo modelo de negócio é unicamente baseado em publicidade”.

Juliano Spyer, autor do livro Conectado
“O YouTube foi comprado pelo Google por US$ 1,65 bilhão, a News Corp pagou US$ 680 milhões pelo MySpace. Mas ninguém sabe ao certo como reaver esses investimentos. O projeto que tem mais perspectiva de dar certo na Web é aquele que efetivamente transfere poder para as pessoas”.

Thiane Loureiro, da Edelman Brasil
“Ainda a Internet é ‘manuseada’ como se fosse mídia tradicional, com mensagens de cima pra baixo (top down). Mas as empresas começam a se abrir e a perceber que é necessário virar esse jogo. E, em breve, veremos muito mais blogs corporativos recheando o dia-a-dia das corporações”.

Leandro Meireles, do blog Sampaist
“Acho que o que ainda falta, e que vamos demorar para atingir, é a diversidade editorial e a respeitabilidade que os blogs têm nos EUA. Os blogs brasileiros precisam furar e pautar mais a mídia”.

José Murilo Jr, do Global Voices Online
“Na minha opinião, já naquela época todos os players sabiam que não ia dar para seguir por este caminho [uso do DRM]. O curioso é que quem lucrou no período foi o Steve Jobs, e não à toa, foi quem teve a sensibilidade de perceber o momento limite para virar o jogo. Respondendo: o DRM acabou”.

Alexandre Inagaki, da InterNey Blogs
“Aqui no Brasil, ainda são raros os casos de blogueiros que produzem conteúdo inédito jornalístico, com entrevistas e matérias elaboradas pelos mesmos. Por outro lado, a blogosfera é um ambiente desvinculado dos interesses ideológicos de uma empresa jornalística, dando a um jornalista a possibilidade de elaborar suas próprias pautas”.

Daniela Bertocchi e os 10 anos da blogosfera
“O erro, na verdade, não é esse; o equívoco é achar que o que separa os blogs é a fronteira do idioma […]. Em primeiro lugar, o que separa os blogs é a fronteira cultural. E o idioma está incluído na cultura, junto com uma data de outros componentes bem complexos (como “identidade”, por exemplo)”.

Rodolfo Sikora, um dos fundadores do iJigg
“Web 2.0 para mim é um rótulo para identificar a revolução atual da web, que basicamente surgiu com o advento do AJAX e da possibilidade de integração simplificada entre tecnologias. Agora quer realmente saber minha opinião? Nada disto interessa se não servir para facilitar a vida das pessoas”.

Marco Gomes, criador do boo-box
“Não copie. Não importa se o serviço que você pretende copiar não existe em português. Se você quer um serviço em português, entre em contato com o responsável e peça uma versão traduzida. Se ofereça para ajudar na tradução, mas não copie! Eu mesmo fiz parte da equipe de tradução do FeedBurner para o português”.
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