Entrevista com Fábio Seixas, direto da Techcrunch 40


“Modelo de revenue sharing é bem recebido por investidores”

São Francisco, nos EUA, foi palco de uma das principais conferências sobre web e startups, a TechCrunch 40, que reuniu grandes nomes da web e serviu como palco de apresentação de novas ferramentas web.

O evento, que durou dois dias e terminou nesta terça à noite, foi organizado pelo Techcrunch, um dos blogs mais influentes sobre web do mundo.

O brasileiro Fábio Seixas, fundador da Camiseteria e diretor de marketing do site de vídeos Weshow, estava presente na conferência e realizou uma das melhores coberturas via Twitter. Conversei agora há pouco por email com Seixas, que contou as suas impressões sobre a TechCrunch 4.0.

1) Quais são as suas impressões sobre esse primeiro dia de TechCrunch 40? Quais apresentações chamaram mais a atenção? E por quê?

O TC40 se mostrou uma grande reunião das pessoas que estão construindo a Web 2.0 no mundo. Fiquei impresionado com o nível das pessoas estão aqui. São grandes investidores, grandes empreendedores, grandes blogueiros. Não assisti a todas as apresentações do primeiro dia pois eu estava fazendo as demostrações do WeShow durante o DemoPit.

Mas tive a oportunidade de assistir as apresentações de CastTV [sistema de busca de vídeos], Viewdle [sistema de reconhecimento facial em vídeos], Loudtalks [telefone p2p], Flock [navegador], Musicshake [permite criar músicas], .docstoc [compartilhamento de documentos], Teach the People [ferramenta de rede social], CrowdSpirit [digas quais produtos gostaria de comprar] e Ponoko.

Gostei em especial da CastTV que faz uma busca de vídeos de alto nível com uma interface muito agradável e o Musicshake que traz o conceito de User Generated Music, onde os próprios usuários podem criar suas músicas.

2) E nos bastidores? Personalidades da web, como Scoble e Om Malik, são acessíveis?

São absolutamente acessíveis. Todos andam pelos corredores batendo papo com todos. Acho que essa é natureza de quem faz a Web 2.0.

3) Quais comentários estão sendo feitos sobre o modelo de Revenue sharing [divisão de receita de publicidade com usuários e parceiros]?

Boa parte das empresas que se apresentaram trouxeram modelos de negócios baseados em revenue sharing. A minha percepção é de que esse modelo é bem recebido pelo investidores. Por outro lado, já se vê um certo preconceito com empresas cujo modelo de negócio é unicamente baseado em publicidade.


Ponoko: crowdsourcing na criação de produtos

4) Pelo que deu para acompanhar daqui, no Brasil, via blogs, o grande destaque são as ferramentas relacionadas ao conteúdo em vídeos – sistemas de busca de vídeos, reconhecimento de faces em vídeos etc. Neste ano, este tipo de conteúdo e ferramenta continua em destaque?

As apresentações foram divididas em categorias. As que estavam na categoria conteúdo, tinham algumas relacionadas a vídeo. Mas a grande maioria das empresas não são relacionadas a vídeo. Interessante notar que, de maneira geral, online video tem sido visto como o mercado do momento pelos investidores e empreendedores.

Fotos do Flickr de Fábio Seixas

2 respostas para “Entrevista com Fábio Seixas, direto da Techcrunch 40”.

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