O Live Earth ainda não acabou na internet

Pois é, pessoal. Em um incrível pool de mídia, terminou o Live Earth, mega-vento de música dedicado à conscientização da crise climática e pelo uso de energias renováveis.

Um recorde foi batido, segundo a MSN – 10 milhões de pessoas estavam assistindo ao mesmo tempo e ao vivo pela internet os shows. Para fazer as trasmissões ao vivo pela internet até um datacenter que usa somente energia solar para funcionar foi utilizado.


Frusciante – sóbrio mais uma vez 🙂

Chamou a atenção a quantidade de canais envolvidos na transmissão. Até o novato Twitter foi usado. Existia um perfil com atualização constantes.

Mas quem centralizou as informações na internet foi a MSN [Microsoft], que montou um portal especial para a transmissão ao vivo pela internet.

Mas nenhum streaming funcionava no Firefox. Acredito que, em 8 de julho de 2007, quem ainda faz site para rodar somente no Internet Explorer merece ficar um mês baixando vídeo com conexão discada.


Madonna antes do show – mais uma vez a web captou os bastidores

Outro problema do portal é que a agenda de shows não estava em destaque. Você não sabia quando começava ou terminava um show. Jogaram a informação lá em “About” e depois “Factsheet“, conforme Scoble bem notou em seu blog.

Em qualquer site de eventos e casa de shows a agenda deve estar em destaque na página inicial – básico de qualquer aulinha de arquitetura de informação. Ainda entre os sites quem se destacou também nesta cobertura foi o VH1, com uma ótima cobertura dos bastidores feita pelos blogueiros da casa.

Outro ponto – o YouTube, ou melhor, os usuários do YouTube conseguiram ser mais rápidos que o site da MSN. Os Red Hot Chilli Peppers se apresentaram? O vídeo já estava no YouTube e nada na MSN.


Terra Naomi – da internet para o palco do Live Earth

Neste caso, surge uma questão – as transmissões ao vivo pela TV ainda dão um banho na internet. Qualidade de som e imagens inferiores e streaming somente no Internet Explorer tsc, tsc. A internet, no final, cumpriu o que sabe fazer melhor – não deixar o conteúdo morrer.

O conteúdo que foi transmitido pela TV já morreu. Talvez passem os melhores momentos depois. Mas na internet está tudo lá, vivo, para quem quiser ver a qualquer momento. O Live Earth ainda não morreu na internet. E esse é o aspecto mais interessante quando a web entra na transmissão de shows.

Quer ver como não morreu? Vídeos no YouTube, fotos no Flickr, posts no Technorati e comentários no Twitter.

PS – Destaque para a presença de Terra Naomi [foto acima] na lista de artistas. A cantora ficou conhecida por meio do YouTube.

Fotos dos Flickrs de DreadFuldan e Grooplab.

2 respostas para “O Live Earth ainda não acabou na internet”.

  1. […] Talvez pela 1ª vez, YouTube foi usado para espalhar um trojan. O Live Earth bateu um recorde – foi o evento mais assistido ao vivo pela internet – 10 milhões de pessoas ao mesmo […]

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  2. […] um ano o Live Earth batia o recorde de concerto online assistido ao vivo por mais pessoas […]

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