
Sem luz no escritório – pessoal do LastFm trabalhando em um café
Não falei que a CBS é a empresa de mídia que, até agora neste ano, deu a maior guinada em relação à web? Não foi Google nem Yahoo!. Quem levou o site foi uma das maiores redes de TV e rádio dos EUA.
Foi adquirido por US$ 280 mi. É a maior “aquisição da Web 2.0” na Inglaterra [o Last.fm é britânico e conta atualmente com 15 milhões de usuários].
Com a compra, a CBS ganha um novo canal de distribuição de seu conteúdo e associa a sua marca a pessoas jovens. Adquiriu antes de tudo uma comunidade de pessoas criada em torno da atividade de ouvir música e rádio.
Depois do anúncio da sua nova estratégia de distribuição de seu conteúdo na rede, a CBS vem preparando uma novidade a cada semana. O que será na próxima? Deixar parte do conteúdo sob a licença da Creative Commons? Investir em data-mining que nem a Reuters?
Quem ainda aposta que a Web 2.0, os blogs e o jornalismo cidadão vão matar a feia e boba “grande mídia” pode tirar o cavalinho da chuva. A tendência é o velho e o novo se juntarem. Mídias híbridas. Até por que o novo é tão novo, que não tem como, nem muitas vezes modelo para se sustentar sozinho.
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