Quem tem filhos pequenos já deve ter percebido isso faz tempo, mas nada como uma pesquisa para ratificar.
Segundo relatório do NPD Group com dados do mercado americano, cada vez mais, as crianças utilizam dispositivos móveis. Uma criança passa, em média, 5 dias por semana com tablets ou smartphones (sessão média de 1 hora de uso).
Os aplicativos de games, música e fotos são os preferidos das crianças.
Um estudo anterior da Nielsen, em fevereiro, já havia indicado que os tablets são usados como babás, distraindo as crianças enquanto os pais não estão por perto.
E por dois anos consecutivos, o Duracell Toy Report, relatório anual que mostra o que as crianças americanas querem ganhar no Natal, colocou o iPad (tablet) entre os três primeiros “brinquedos” mais desejados pelo público infantil.
Com ou sem pesquisa e mesmo que ainda sejam vistos como “tecnologia exclusiva dos adultos”, parte da indústria já trata os tablets como coisa também de criança. No final de 2011, a Disney lançou uma série de brinquedos que interagem com o iPad.
Tecnologias generalistas, como tablets e smartphones, têm essa característica – são tecnologias que, em um certo estágio de desenvolvimento, ultrapassam os limites do seu mercado inicial de aplicação. Por reunirem vários recursos em um único dispositivo – player de música, relógio, telefone, câmera fotográfica, leitura de livros, jogos, despertador – atendem diversas demandas.
Como consequência, os produtos generalistas acabam invadindo e influenciando vários mercados ao mesmo tempo – não somente os de telefonia, publicação, fotografia, mas também o de brinquedos.
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Crédito da foto: Wayan Vota

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