A Google está pronta para uma internet "device agnostic"?

Ao ler a carta em que Larry Page faz um balanço de 1 ano à frente da Google, o que me vem logo à mente é como a empresa de busca se posicionará em uma internet que é cada vez mais device agnostic.

Realizar uma busca em um carro em movimento ou em uma TV conectada exige uma experiência diferente de fazer o mesmo em um desktop. O que uma pessoa deseja de busca em um determinado dispositivo pode ser diferente daquilo que espera em outro.

Na carta, Page defende a “política de privacidade” da empresa. Quanto mais dados coletados, mais intuitiva será a experiência.

Acredito que o ponto mais importante para a Google não seja bem esse.

Existe muito espaço a ser explorado. A história do mercado de busca ainda está sendo escrita.

O pessoal da startup americana Boxfish, por exemplo, vem pesquisando a experiência de busca nas TVs conectadas.

A startup criou um serviço que permite saber quando um termo foi mencionado em um programa de TV. Para isso, tira proveito de uma base de dados até então pouco explorada – as “legendas ocultas” dos canais americanos de TV.

A Boxfish é reflexo de que, em 2012, ainda existem muitas bases de dados prontas para serem exploradas por aí, principalmente num momento em que, de forma crescente, a internet pode estar conectada a qualquer dispositivo ou objeto.

Ademais, a startup ajuda a levantar uma questão. Será que a Google está pronta para uma internet “device agnostic”? Para alguns, os misteriosos óculos da Google seriam a resposta positiva para essa pergunta.

Veja também: Era Pós-PC é sobre acumulação

3 respostas para “A Google está pronta para uma internet "device agnostic"?”.

  1. Avatar de francisco carlos marrocos
    francisco carlos marrocos

    Tiago Dória, bem meu amigo entendo que a Boxfish oferece em visual variados comentários ou “buscas” como faz o internauta quando quer mais de uma fonte sobre determinado assunto: ABRE TANTAS JANELAS QUANTO POSSÍVEL, o GOOGLE oferece textos que nem sempre são atuais embora em gama variada. Melhor optar pelos dois.

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  2. […] Bilton, colunista de tecnologia do NYTimes, escreveu um interessante artigo sobre um tema que já comentei algumas vezes por aqui – o quanto Google e Facebook ainda não pensam efetivamente […]

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  3. […] Outro efeito é que a aquisição pode criar nos investidores a expectativa positiva de que a Google está preparada para uma internet cada vez mais distante do desktop (device agnostic). […]

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