Uma década de David Pogue

David Pogue é um dos mais respeitados jornalistas americanos que cobre a área de gadgets.

A coluna dele no NYTimes completou 10 anos.

No texto comemorativo, deixou algumas reflexões sobre o mercado de gadgets.

Vale conferir.

Uma das primeiras coisas que ele admite é a impossibilidade de acompanhar todos os lançamentos. Como colunista, ele tem a obrigação de estar junto a tudo, porém, assim como muitos leitores, também sente-se cansado às vezes.

É humanamente impossível conseguir acompanhar todas as novidades.

Pogue também destaca uma questão comportamental nos últimos dez anos. Hoje, gadgets são muito ligados à personalidade e à auto-estima das pessoas. Eles se tornaram extremamente pessoais. Refletem o estilo de vida e o caráter de uma pessoa.

Tanto que, muitas vezes, uma crítica a um produto é tratada como uma crítica pessoal.

Outra reflexão do colunista é sobre uma suposta fragmentação do mercado de gadgets.

Não existe “iPhone Killer” nem “Kindle Killer”. A TV não matou o rádio, bem como o sistema operacional Android não exterminará o iPhone. Na realidade, haverá coexistência, opções; livros impressos conviverão ao lado de ebooks, por exemplo.

O interessante é que essa ideia de coexistência vai ao encontro do pensamento de outro jornalista do NYTimes, o Nick Bilton.

Segundo Bilton, com a queda do custo dessas tecnologias, será cada vez mais comum produzir produtos que atendam a cada detalhe e demanda de mercado.

Android conviverá ao lado do iPhone, Kindles e iPads estarão um ao lado do outro na prateleira.

A diversidade de dispositivos marcará o futuro (quase presente).

Veja também: O que a Barbie tem a ver com tecnologia

Uma resposta para “Uma década de David Pogue”.

  1. Sigo e aprecio seu blog a algum tempo, mas primeira vez que venho comentar algo. Sou contrário a idéia de que uma nova midia não mata a outra, e que um novo gadget não mata outro. Ok, talvez não mate completamente, mas o faz mais fraco e irrevelante para o mercado, como é o caso dos vinis e das fitas K7 no mercado musical por exemplo. Arrisco citar o Linux na briga de SO. Poucos são os desenvolvedores e empresas que investem tempo e dinheiro para ele.

    Mesmo a forma como consumimos as noticias. Li alguns dias atrás uma pesquisa do Pew Research Center (http://people-press.org/report/652/) que mostra exatamente o quanto jornais e rádios perderam estão em um continuo decline na forma como os americanos consomem noticias. E em contraste o aumento de 10% nos últimos 4 anos dos que leem as noticias online.

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