Foi divulgada a lista de finalistas do Online Journalism Awards 2010, promovido pela ONA – Associação de Jornalismo Online (do Brasil, o G1 está na final).
Neste ano, o que chama a atenção, uma vez mais, é a crescente quantidade de “startups de jornalismo” – WestSeattleBlog.com, TexasTribune.org, VoiceofSanDiego.org e ProPublica são algumas das que estão na final do prêmio.
São pequenas empresas iniciantes focadas em inovação. Muitas delas formadas por ex-jornalistas de grandes publicações, acadêmicos ou pessoas que estão saindo da faculdade, têm um espírito mais empreendedor e querem inovar e ser patrões de si mesmas.
A ideia de “startups de jornalismo” ainda não chegou efetivamente ao Brasil, mas vale entender um pouco como funciona a sua dinâmica no mercado.
Na mudança dos átomos para os bits, algumas grandes publicações estão perdendo a competitividade e, como uma forma de frear isso e trazer inovação de fora, vêm investindo e/ou fechando parcerias com “startups de jornalismo”.
Por sua vez, para as startups esse tipo de parceria é interessante, pois têm a possibilidade de conseguir um público imediato para os seus produtos. É uma união de experiências.
Desde julho, a NPR vem buscando algumas startups para fechar negócios. Vivian Schiller, diretora geral da organização, comentou que esse tipo de parceria é essencial para o futuro. A NPR já está trabalhando com a Texas Tribune e a St Louis Beacon.
Outra publicação que vem investindo em startups é o NYTimes. A NYTimes Company injetou dinheiro na Automattic, responsável pelo WordPress; na Betaworks, desenvolvedora do encurtador de url Bit.ly, e, mais recentemente, na Ongo, ligada à ideia de agregar notícias.
Desde 2008, o site do jornal também está fechando parcerias de conteúdo com diversos blogs da área de tecnologia, vistos como “startups de conteúdo” pela publicação.
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Crédito da foto: Crashmaster

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